Resumo

Título do Artigo

EDUCAR PARA GERIR OU GERIR PARA EDUCAR: A EXPERIÊNCIA DA COMISSÃO DE GESTÃO AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Palavras Chave

Educação Ambiental
Política Ambiental.
PDI.

Área

Gestão Socioambiental

Tema

Gestão Ambiental

Autores

Nome
1 - Cibelle da Silva Santiago
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB) - Centro de Ciências Aplicadas e Educação
2 - Maristela Oliveira de Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB) - Departamento Ciências Sociais
3 - MARIA CRISTINA BASILIO CRISPIM DA SILVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB) - CCEN - DSE

Reumo

Diante da abrangência e amplas possibilidades de aprendizagem, algumas legislações foram elaboradas para normatizar e orientar as práticas de educação ambiental nas universidades. Para isso, pode-se ter a EA como uma aliada à gestão, a partir de um processo em que a Educação está para as práticas de gestão ambiental, por meio da elaboração e implantação das políticas públicas. Todavia, percebe-se que a UFPB, ainda, é incipiente e frágil, no que se refere a priorizar objetivos, metas e métodos para educar a comunidade acadêmica de forma contínua, contribuindo para a gestão pública ambiental.
A problemática deste artigo gira em torno da relação frágil entre a elaboração dos programas de Educação Ambiental na Política Ambiental e a execução dos objetivos estratégicos do PDI, como parte do delineamento das ações de uma educação para a gestão ambiental por meio da Comissão de Gestão Ambiental da UFPB. verificar a presença da Educação Ambiental na Política Ambiental, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e nas ações da Comissão de Gestão Ambiental da UFPB.
Discorreu-se sobre a dicotomia “Gerir para Educar ou Educar para Gerir”, para a perspectiva ambiental. Educação Ambiental e Gestão Ambiental são campos teóricos que estão interligados a partir das suas práticas que, embora exijam ações específicas e departamentalizadas, elas são codependentes. O processo decisório cabe à gestão ambiental, já que nela os órgãos competentes são formalizados e constituídos para deliberar sobre objetivos estratégicos, metas e ações. Porém, a educação ambiental é condição sine qua non para estimular a participação ativa da comunidade acadêmica.
Os métodos utilizados foram a pesquisa exploratória e documental, sob abordagem qualitativa. A coleta de dados analisou a Política Ambiental e do PDI da UFPB, e realizou entrevistas com os coordenadores da Comissão de Gestão Ambiental: O que leva as pessoas alegarem estar conscientes sobre o impacto que causam ao meio, mas não praticar ações sustentáveis?; É possível implantar as políticas públicas ambientais na UFPB sem que a comunidade tenha sido (re)educada para a sustentabilidade ambiental?; Como tornar a educação ambiental uma realidade em todos os cursos de graduação?.
As legislações vigentes da UFPB já reconhecem o papel da Educação Ambiental como uma ferramenta pedagógica para a Gestão Ambiental, quando existem programas de Educação Ambiental na Política Ambiental. Porém, no PDI da UFPB, vê-se a ausência desse reconhecimento, quando não foram traçados objetivos, metas e métodos para sensibilizar e conscientizar a comunidade acadêmica. Para potencializar as práticas de EA nas ações da Comissão de Gestão Ambiental, deve-se ampliar a equipe com capacidade técnica de propor projetos diversificados e amplos que eduque e alcance todos os universitários.
Há programas da Política Ambiental que não possuem os objetivos estratégicos estabelecidos; 2. Há objetivos estratégicos de alguns programas que foram definidos, mas não possuem as metas e metodologias de como alcançá-los; 3. O Programa de Educação Ambiental não possui objetivos estratégicos, metas e metodologias. Por fim, compreende-se que na UFPB, nem tem sido educar para gerir, nem gerir para educar, tendo em vista as fragilidades e lacunas nas políticas públicas, bem como na falta de apoio institucional à Comissão de Gestão Ambiental.
UFPB. Resolução nº17/2018. Estabelece a Política Ambiental da Universidade Federal da Paraíba. Consepe, 2018 UFPB. Plano de Desenvolvimento Institucional, 2019-2023. João Pessoa, 2019.