Resumo

Título do Artigo

INOVAÇÃO DISRUPTIVA DO PONTO DE VISTA DA ESTRATÉGIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
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Palavras Chave

Estratégia
Inovação disruptiva
Modelo de Negócios

Área

Gestão da Inovação

Tema

Políticas, Estratégias, Instituições e Internacionalização da Inovação

Autores

Nome
1 - Angelica Pigola
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Memorial - Barra Funda
2 - Priscila Rezende da Costa
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - PPGA

Reumo

Empresas dependem da continuidade organizacional para gerenciar transições disruptivas. A dificuldade para elas geralmente não reside na adoção de tecnologias disruptivas, mas na alteração de suas estratégias. Por isso, cresce o interesse da academia e do mercado na perspectiva de aprofundar o conhecimento de como as empresas adaptam e aprimoram suas ações estratégicas mantendo a vantagem competitiva e sustentando uma performance mercadológica superior ao longo do tempo. Nesse contexto, esta revisão sistemática refere-se à interação orquestrada dessas ações estratégicas em resposta à inovação.
Questionamos como a estratégia é impactada atualmente pelo entendimento da inovação disruptiva (ID) e como as descobertas existentes podem ser integradas para identificar a ID ao longo do tempo. Como a literatura descreve as ações estratégias em resposta à inovação disruptiva? Exploramos para identificar resultados empíricos de como interconexões contínuas de eventos e ações, envolvendo uma inovação, é moldada pela interação contínua do operador histórico, suas reações e eventos no ambiente externo e entender como este processo leva a inovação disruptiva.
Há uma tendência de confundir estratégia com inovação. Esse é particularmente o caso das organizações de linha de frente da inovação (Dobni e Sand, 2015). Elas descobrem rapidamente que o processo da ID (Petzold, 2019) se não bem entendido e administrado pode sufocar a inovação. Os gerentes precisam entender que a inovação é realizada por meio de uma cultura internalizada (Karimi e Walter, 2015) e não como uma iniciativa de planejamento. A plataforma de inovação "determina em que grau e de que maneira se tenta usar a inovação" (Gilbert, 1994) para alcançar vantagem competitiva (Barney, 1991).
Em destaque, encontramos a estrutura de mudança estratégica – pela criação de valor em nível de risco aceitável e as escolhas conscientes para selecionar uma estrutura que otimize o relacionamento entre a estratégia, a inovação radical e a incremental – e a visualização dos principais efeitos empíricos – com uma liderança forte, o entendimento e reconhecimento da disrupção, a existência da flexibilização de recursos e a hiper vigilância esperados – para aumentar, refinar, e transformar a capacidade da empresa de inovar e alcançar vantagem competitiva levando a inovação do modelo de negócio.
O entendimento a partir do tempo, sincronização e adaptabilidade da estratégia para identificar e gerenciar à ID, ainda está sob a égide de elementos empresariais específicos das empresas e eles moldam o processo. Buscar a convergência de forças e aspectos oriundos de modelos disruptivos – geradores de mudanças e uma característica desregrada – aos modelos eficientes e consolidados no esclarecimento de uma nova maneira de gerar vantagem competitiva, a luz da administração estratégica, deva ser explorado por uma nova escola de pensamento estratégico - a disruptiva.
Dobni, C. Brooke, Sand, & Christopher (2018) Strategy shift: Integrating strategy and the firm's capability to innovate. Business Horizons, 61 (5), 797-808. Karimi, J., & Walter, Z. (2015). The Role of Dynamic Capabilities in Responding to Digital Disruption: A Factor-Based Study of the Newspaper Industry. Journal of Management Information Systems, 32(1), 39-81.Ansari, S. S., Garud, R., & Kumaraswamy, A. (2016). The disruptor’s dilemma: TiVo and the U.S. television ecosystem: The Disruptor’s Dilemma. Strategic Management Journal, 37(9), 1829 1853. Barney, J. (1991).