Resumo

Título do Artigo

Ecossistemas Empreendedores e Inovação na Administração: Um Estudo Bibliométrico
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Palavras Chave

Ecossistema Empreendedor
Inovação
Bibliometria

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de Base Tecnológica, Incubadoras e Parques Tecnológicos, Capital de Risco

Autores

Nome
1 - Ingrid de Matos Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS) - São Cristóvão
2 - Karen Batista
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS) - Campus São Cristóvão
3 - Ricardo Limongi
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG) - Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
4 - Maria Elena Leon Olave
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS) - Programa de Pós-graduação em Administração -PROPADM e PROFIAP

Reumo

Destaca-se um aumento considerável no interesse dos acadêmicos em Ecossistemas Empreendedores e inovação nos últimos anos. Apesar de estudos bibliométricos sobre EEs já terem sido realizados, tais estudos abordaram o termo geral. Notou-se a importância de analisar a literatura de EEs e termos relacionados, em especial o mais importante conforme De Brito e Leitão (2020): a inovação. Diante do exposto, esse artigo enseja apresentar um panorama dos artigos sobre EEs relacionados à inovação na área da Administração.
Diante da relevância que os Ecossistemas Empreendedores representam, questiona-se como a literatura internacional está relacionando o termo à ideia de inovação. Para isso, busca-se solucionar a seguinte questão: como se encontra o cenário dos artigos referentes a Ecossistemas Empreendedores relacionados à inovação no campo da Administração? Dessa forma, esta pesquisa tem como objetivo mapear a literatura internacional acerca dos Ecossistemas Empreendedores relacionados à inovação no campo da Administração.
Inicialmente, o termo Ecossistema Empreendedor foi utilizado por Isenberg (2010), no artigo “How to Start an Entrepreneurial Revolution”, que o definiu como “um conjunto de elementos individuais, como liderança, cultura, mercados e clientes que se relacionam de maneira complexa”. É a partir da união e interação desses elementos que um ambiente propício à criação de novos empreendimentos pode ser criado (ISENBERG, 2010), visto que a atividade empreendedora não surge espontaneamente (SHANE, 2012). A partir de Isenberg (2010), várias pesquisas passaram a ser realizadas sobre o tema (STAM, 2015).
Os resultados apontaram que artigos que relacionem Ecossistema Empreendedor e inovação são recentes, compreendendo o período de 2015 até o ano atual. O autor com maior número de publicações (5) é Roundy, mas há uma variedade de autores no tema. O trabalho mais citado dentre a amostra é Spigel (2017) e, considerando todas as referências, o artigo mais citado é o de Isenberg (2010). A maior parte dos autores é dos Estados Unidos e é o país com maior colaboração com outros. O periódico mais relevante é Small Business Economics.
Esta pesquisa concluiu que o tema de Ecossistema Empreendedor – criado a partir do trabalho seminal de Isenberg (2010) – é um tema recente e, quando ligado à ideia de inovação, os artigos abrangeram o período de 2015 até julho do ano presente. Foi possível compreender que, apesar de Roundy ser o autor com mais artigos publicados, o autor da amostra mais citado é Spigel. Em relação ao trabalho fora da amostra com maior citação dentre os artigos, o estudo que apresentou o EE de Isenberg (2010) foi o mais citado, com 44 citações. Entretanto, destaca-se uma variedade de autores (207) dos artigos.
ISENBERG, D. J. How to start an entrepreneurial revolution. Harvard business review, v. 88, n. 6, p. 40-50, 2010. SHANE, S. Reflections on the 2010 AMR decade award: Delivering on the promise of entrepreneurship as a field of research. Academy of Management Review, v. 37, n. 1, p. 10-20, 2012. SPIGEL, B. The relational organization of entrepreneurial ecosystems. Entrepreneurship Theory and Practice, v. 41, n. 1, p. 49-72, 2017. STAM, E. Entrepreneurial ecosystems and regional policy: a sympathetic critique. European Planning Studies, v. 23, n. 9, p. 1759-1769, 2015.