Resumo

Título do Artigo

INOVAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS: PROPOSIÇÕES PARA UMA NOVA AGENDA DE PESQUISA
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Palavras Chave

Inovação
Políticas Públicas
Bibliometria

Área

Gestão da Inovação

Tema

Redes de Cooperação, Ecossistemas e Ambientes de Inovação

Autores

Nome
1 - Samara de Carvalho Pedro
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL INACIANA PE SABÓIA DE MEDEIROS (FEI) - Programa de Pós-graduação em Administração - PPGA
2 - Fernanda Edileuza Riccomini
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - PPGA
3 - DANIELA MENEZES GARZARO
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Memorial
4 - Claudia Brito Silva Cirani
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Programa de Pós-Graduação em Adminstração - PPGA

Reumo

Em um contexto econômico de rápidas transformações, os países que conseguem implementar políticas eficazes para estimular a inovação, podem incrementar seu desempenho e impulsionar as empresas à se tornarem cada vez mais competitivas (Figueiredo, 2016), visto que a inovação é um valioso instrumento para o desenvolvimento econômico (Willoughby, 2020). Empresas e governos têm direcionado esforços para impulsionar os investimentos em inovação, de modo a ampliar a produtividade econômica e estabelecer maior competitividade entre as empresas (Emodi, Murthy, Emodi & Emodi, 2017).
A quantidade de pesquisas científicas sobre inovação tem apresentado um crescimento considerável (Fagerberg & Verspagen, 2009; Martin, 2012), superando as publicações anuais do conjunto de outras áreas (Cancino, Merigó & Coronado, 2017). O objetivo desta pesquisa é realizar um mapeamento dos estudos sobre inovação e políticas públicas, apresentando um panorama da discussão científica diante do tema, a fim de sugerir proposições para estudos futuros. A pergunta de pesquisa é: Quais são os direcionamentos apresentados nas estruturas intelectuais que envolvem inovação e políticas públicas?
A matriz de conhecimento de estudos de inovação e políticas públicas tem procurado identificar as principais consequências sociais e econômicas advindas desse fenômeno (Fagerberg, Fosaas & Sapprasert, 2012), como por exemplo, avaliação das políticas públicas para a inovação em energias renováveis (Mendonça & Fonseca, 2018); observação das políticas públicas para a promoção de parques científicos e apoio às empresas de base tecnológica (Lecluyse, Knockaert & Spithoven, 2019); e a compreensão das características do Sistema de Inovação (Lew, Khan & Cozzio (2018).
As empresas de alta tecnologia melhoram a capacidade inovadora. As políticas fiscais e incentivos de P&D apresentam uma forte relação com o desenvolvimento de ciência e tecnologia. Em divergência com o estudo de Visser e Atzema (2008), as políticas de cluster são mencionadas como um mecanismo que melhora a efetividade do Sistema Nacional de Inovação. Para Wonglimpiyarat (2017), os clusters são reconhecidos como um importante instrumento político para facilitar a inovação e apoiar redes de pesquisa transdisciplinares entre acadêmicos e empresários, o que melhoraria a capacidade das nações.
Oportunidades de estudo envolvem a observação do efeito das políticas públicas de inovação e o desenvolvimento das instituições, em resposta às mudanças nas condições econômicas, incentivos e pressões; a identificação de quais atributos do Estado ou a complexidade da inovação se relacionam com os padrões de difusão; o desenvolvimento de uma estrutura integrada que auxilie os gestores a decidir quando e como implantar práticas de inovação aberta.
Fagerberg, J., Fosaas, M. & Sapprasert, K. (2012). Innovation: Exploring the knowledge base. Research policy, 41(7), 1132-1153. Freeman, C. (1994). The economics of technical change. Cambridge Journal of Economics, 18(5), 463–514. Willoughby, K. W. (2020). Endogenous innovation, outward-bound international patenting and national economic development. The Journal of Technology Transfer, 45, 844–869. Wonglimpiyarat, J. (2017). Tax and S&T Policies for Research Commercialization: Perspectives of Southeast Asian Countries. International Journal of Innovation and Technology Management, 14(4), 1-22.