Resumo

Título do Artigo

A RELAÇÃO ENTRE INSUMOS E PRODUTOS NO ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO
Abrir Arquivo

Palavras Chave

Índice Global de Inovação
Ecossistema de Inovação
Políticas de Inovação

Área

Gestão da Inovação

Tema

Redes, Ecossistemas e Ambientes de Inovação

Autores

Nome
1 - Diego Araujo Reis
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS) - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual
2 - Fábio Rodrigues de Moura
-
3 - Iracema Machado de Aragao Gomes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS) - Programa PPGPI-Mestrado/Doutorado -Ciência da Propriedade Intelectual/PROPADM-Mestrado Administração

Reumo

Um ecossistema de inovação é dado por inúmeras interações entre seus vários componentes. É crucial gerenciar o ecossistema de inovação, o que demanda a aplicação de métricas para identificar lacunas em seu desempenho e corrigir gargalos. O funcionamento adequado de um ecossistema de inovação é uma condição necessária para aumentar as chances de atividades inovadoras bem-sucedidas e, assim, aumentar as chances de criar empregos e proporcionar condições para o progresso da sociedade.
A metodologia do GII não avalia empiricamente a possível relação de causa e efeito entre os insumos de inovação e os produtos de inovação num determinado horizonte temporal. O GII sintetiza apenas um resultado finalístico anual do status quo da inovação em diversos países a partir das categorias mapeadas. Contudo, a metodologia do GII não avalia empiricamente a possível relação de causa e efeito entre os insumos de inovação e os produtos de inovação num determinado horizonte temporal. O objetivo deste trabalho é investigar a possível relação entre input e output no ecossistema de inovação.
Dutta e Benavente (2011), Dutta, Benavente e Wunsch-Vincent (2012), Dutta, Benavente e Wunsch-Vincent (2013), Dutta et al (2014), Dutta et al (2015), Dutta et al (2016) e Dutta et al (2017) afirmam que, embora as pontuações nos subíndices de Input e Output no GII possam diferir em quantidades substanciais, levando a importantes mudanças nas classificações para os países, existe uma relação positiva entre os dois.
Utilizando dados anuais de países, foi estimamos um modelo de regressão quantílica para identificar a relação estrutural (hipotética) entre entradas e saídas de inovação. O modelo inclui variáveis ​​de controle, como o PIB (PPC) per capita.
Nossas descobertas mostram que a contribuição da inovação tem um efeito significativo e positivo na produção de inovação. Este resultado confirma a hipótese principal adotada e é parcialmente similar aos achados de Dutta e Benavente (2011), Dutta, Benavente e Wunsch-Vincent (2012), Dutta, Benavente e Wunsch-Vincent (2013) e Dutta et al (2014).
Em geral, a dependência da produção de inovação em insumos de inovação é mais forte em quantis mais baixos. Esses achados são úteis para as políticas públicas de inovação elaboradas pelos países, uma vez que enfatizam a necessidade de promover melhores incentivos em relação à inovação.
Atkinson, R.D. (2013) Innovation in cities and innovation by cities. In: Creating Competitiveness: Entrepreneurship and Innovation Policies for Growth, Ed. Audretsch, D.B and Walshok, M.L. Atkinson, R.D. and Ezell, S. (2015) Principles for National Innovation Success. In: The Global Innovation Index 2015: Effective Innovation Policies for Development, Cornell University, INSEAD, and the WIPO.