Resumo

Título do Artigo

COMPETÊNCIAS E CRIATIVIDADE: REVISITANDO PRÁTICAS À LUZ DA ANÁLISE DO FILME ‘ESTRELAS ALÉM DO TEMPO’
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Palavras Chave

Competências
Criatividade
Ambiente de Inovação

Área

Gestão da Inovação

Tema

Dimensões Criativas, Comportamentais e Culturais da Inovação

Autores

Nome
1 - Alessandra Demite Gonçalves de Freitas
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Memorial
2 - Letícia Oliveira dos Ouros
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Barra Funda
3 - Kelly Reis de Oliveira
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Memorial
4 - Roberto Lima Ruas
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Programa de Pós-Graduação em Administração

Reumo

As competências são conceituadas por diversos autores, sendo definida por conhecimentos, habilidades e atitudes (Rabaglio, 2001). É adicionado ao conceito de competência a responsabilidade e a iniciativa do indivíduo, fruto também da interpretação de ações. Não sendo mais um modelo estático e que sofre a influência do contexto e do indivíduo (Chen & Chang, 2010; Zarifian, 2001). a criatividade tem tanta importância que tem sido considerada uma competência que proporcionará a sobrevivência de qualquer profissional para o próximo milênio (Alencar, 1996).
O principal objetivo delineado para esta pesquisa foi o de revisitar os conceitos de competência e criatividade no comportamento do indivíduo em um ambiente de inovação à luz da análise do filme ‘Estrelas Além do Tempo’. A partir desse objetivo buscou-se responder às seguintes questões de como a competência e a criatividade individual são apresentadas pelas personagens Katherine Doroty e Mary no filme ‘Estrelas Além do Tempo’? Quais os principais resultados dos referidos comportamentos? Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa na qual a estratégia de coleta dos
A criatividade relaciona-se com a produção de ideias novas e úteis em uma determinada área. Contudo, há influência do ambiente no processo criativo, o que torna necessário entender a criatividade, o processo criativo ou a pessoa criativa dentro de um contexto (Lubart, 1999). Sendo assim, entende-se que a criatividade não está somente dentro dos indivíduos, mas também é resultado de uma interação entre o pensamento e o ambiente sociocultural que este indivíduo está inserido (Alencar & Fleith, 2010; Csikszentmihalyi, 1999).
realizou-se uma pesquisa qualitativa na qual a estratégia de coleta dos dados foi a análise fílmica a partir da observação não participante/indireta do filme artístico/comercial ‘Estrelas Além do Tempo’. As cenas foram registradas em um protocolo de observação resultando em 508 minutos de observação a partir do acesso repetido às cenas. A estratégia de análise adotada foi a análise de conteúdo com ênfase não para a frequência dos acontecimentos, mas para o que foi considerado significativo e relevante aos objetivos pretendidos nesta pesquisa qualitativa.
Em 1961, em plena Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputavam a supremacia na corrida espacial. Ao mesmo tempo, a sociedade norte-americana lidava com uma profunda cisão racial entre brancos e negros que também ocorria em ambientes organizacionais, como no caso da empresa NASA, onde um grupo de funcionárias negras era obrigado a trabalhar separadamente dos demais funcionários brancos. Katherine Johnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson eram três grandes amigas que, além de provarem suas competências diariamente, tinham que ser critivas.
A pesquisa que serviu de base à fundamentação teórica deste artigo mostrou que há uma ampla literatura sobre competência, mais consolidada e discutida por pesquisadores no campo das ciências sociais aplicadas. Sobre criatividade, apesar da extensa quantidade pesquisas encontradas, a depender do campo de estudos, há diferentes conceitos, aplicações e formas de se chegar a resultados, que também podem ser de inúmeras formas. Neste sentido, sugere-se que o foco do campo de estudo seja levado em consideração ao se discutir sobre este aspecto. Considera-se que o objetivo atingido.
Lubart, T. I. (1999). Creativity across cultures. In: R. J. Sternberg (Org.). Handbook of creativity, Cambridge University Press, 339-350. Merleau-Ponty, M. (2002). Phénoménologie de la Perception. Paris: Gallimard. Ostrower, F. (1997). Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes. Ruas, R. L. (2001). Desenvolvimento de competências gerenciais e a contribuição da aprendizagem organizacional. In: Fleury, M. T. & Oliveira, J. R. (orgs). Gestão estratégica do conhecimento. São Paulo: Atlas. Ruas, R. L. (2005). Literatura, Dramatização e Formação Gerencial: a Apropriação de Práticas Te