Resumo

A eletroencefalografia é uma técnica de neuromarketing que está sendo cada vez mais utilizada por pesquisadores e profissionais de marketing. Esta ferramenta de neurofeedback apresenta uma série de vantagens se comparadas as outras existentes. Contudo, o grande desafio de sua utilização, refere-se justamente a dificuldade de se analisar os dados obtidos. Uma pesquisa que abordasse estes métodos de análise, ajudaria muito, os futuros estudos, que irão utilizam esta ferramenta

O problema desta pesquisa é dado pela seguinte pergunta: “Quais são as formas de análise existentes do EEG que podem ser utilizadas em pesquisas na área de marketing? ”. O objetivo principal é verificar quais são as formas de análise existentes do EEG que podem ser utilizadas em pesquisas na área de marketing. Os objetivos específicos, por sua vez, consistem em conhecer o que é a técnica EEG e como pode ser realizada a remoção dos ruídos /artefatos

A fundamentação teórica consiste na apresentação e discussão dos conceitos da eletroencefalografia (EEG) com base em autores como Delorme e Makeig (2004), Khushaba et al. (2013), Almeida e Oliveira Arruda (2014), dentre outros, em métodos de análises existentes e em pesquisas na área de marketing que utilizaram estes métodos de análise, tais como, as pesquisas realizadas por Astolfi et al. (2008), Ohme et al. (2010), Vecchiato et al. (2011), Pilelienė e Grigaliūnaitė (2017), dentre outros

Foi realizada uma revisão da literatura com as formas de análises da ferramenta eletroencefalografia (EEG) que foram empregadas em pesquisas na área de marketing

A análise dos resultados foi realizada por meio da revisão da literatura com pesquisas na área de marketing que utilizaram a ferramenta eletroencefalografia (EEG).

Os métodos de análises da eletroencefalografia (EEG) mais empregados em pesquisas na área de marketing foram a análise de eventos relacionados (ERP), cujos componentes mais analisados foram o P300 e o N400, a a análise de tempo-frequência, e a assimetria frontal. No geral, pode-se observar que o emprego da técnica EEG foi mais realizada para anúncios de vídeo, o que mostra uma lacuna a ser preenchida na literatura com pesquisas futuras que utilizem outros estímulos de marketing.

Delorme e Makeig (2004) Astolfi et al. (2008) Ohme et al. (2010) Vecchiato et al. (2011) Khushaba et al. (2013) Almeida; Oliveira Arruda (2014) Pilelienė; Grigaliūnaitė (2017)