Resumo

Título do Artigo

ANÁLISE DOS EGRESSOS DO IFMG - CAMPUS BAMBUÍ NO MERCADO DE TRABALHO
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Palavras Chave

Mercado de Trabalho
Egressos
Educação

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Carreiras e Competências

Autores

Nome
1 - LEONARDO DE OLIVEIRA CASTRO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS (IFMG) - Bambuí
2 - Myriam Angélica Dornelas
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS (IFMG) - Bambuí
3 - Alisson Henrique da Silva
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS (IFMG) - Bambuí

Reumo

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2012) mais de 23 milhões de jovens entre 20 a 29 anos ocupam cargos formais no mercado de trabalho e cerca de 80 milhões de jovens buscarão emprego de 2010 à 2020. Sarriera e Verdin (1996), consideram o período de transição da sala de aula para o mercado de trabalho como crítico para o desenvolvimento, principalmente dos jovens, uma vez que certas implicações, como perda de motivação, perda de influência da família e da escola, pela necessidade de se construir uma identidade própria, podem causar insegurança.
Dada à devida importância destes no mercado de trabalho, o jovem sofre com o dilema da transição de recém-formado para futuro profissional, transição esta que é configurada por desafios e medos. Quando um aluno ingressa na faculdade, independentemente do curso, tem-se em geral a expectativa de se sair preparado para encarar o mercado assumir uma profissão e obter sucesso. O presente trabalho tem como objetivo analisar a percepção dos egressos dos cursos superiores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFMG (Bambuí-MG) sobre a inserção no mercado de trabalho.
A fundamentação teórica é composta por uma análise do mercado brasileiro nos últimos dez anos e para conhecer o mercado de trabalho brasileiro deve-se analisar questões importantes como o crescimento do Produto Interno Bruto - PIB, levantamento de pessoas economicamente ativas, ocupadas e desocupadas, rendimentos e perspectivas para o mercado. Filtrando informação é elaborado uma análise da economia mineira que teve um desempenho bem abaixo do esperado em 2013, fechando o crescimento do PIB em apenas 0,5%, valo bem inferior do índice nacional de 2,3% para o mesmo período.
Essa pesquisa pode ser classificada como uma pesquisa exploratória, seu objetivo é familiarizar-se com um assunto ainda pouco conhecido, de cunho transversal, a coleta de dados com os egressos foi feita por meio de questionários semi estruturados. A metodologia amostral é adotada e utilizada no presente estudo, no cálculo da amostra dos estudantes que foram entrevistados. Nesta pesquisa foi utilizada a Amostragem Estratificada, pela qual, divide-se a população em grupos (estratos) mutuamente excludentes e coletivamente exaustivos, e em seguida sorteia-se uma amostra aleatória simples.
Considerando os cursos Administração, Técnico em ADS, Técnico em Alimentos, Física, Biologia, Zootecnia, dos egressos entrevistados, 68,28% estão trabalhando na sua área de formação. Destaque para o curso de Agronomia que apresenta 86,96% de alunos que estão atuando na sua área de formação. Os cursos com maior média salarial são os cursos de Agronomia e Técnico em A.D.S com 43,48% e 30,00% respectivamente recebendo de 5 a 10 salários mínimos. Considerando os que não atuam na área 62,50% estão fazendo pós-graduação, 9,38% estudando para concurso e 28,13% desempregados.
Caracterizando os cursos frente ao mercado, pode concluir que a principal habilidade que o curso proporcionou aos alunos foi a habilidade técnica, o que é satisfatório, pois segundo pesquisa, a principal habilidade ansiada pelo mercado são habilidades técnicas, sendo que a sua maioria atua em sua área de formação, porém metade dos egressos dizem que o curso atende parcialmente o mercado de trabalho. A maioria dos entrevistados tem um boa ou ótima perspectiva profissional, sendo que mais da metade tem expectativas de expansão da sua formação profissional.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFICA E ESTATÍSTICA – IBGE. Juventude no Mercado. 2012. Disponível em: . Acesso em: 10 Jun. 2014.