Resumo

Título do Artigo

UMA ANÁLISE DESCRITIVA DO CAMPO QUE DISCUTE AS RELAÇÕES ENTRE INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS E SUSTENTABILIDADE
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Palavras Chave

Campo
Internacionalização de empresas
Sustentabilidade

Área

Gestão Socioambiental

Tema

Estratégia e Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Natalia Woitas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL) - CESA
2 - Beatriz Lima Zanoni
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL) - Centro de Estudos Sociais Aplicados
3 - Giovana Marques Sobrinho
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL) - Programa de pós graduação em Administração
4 - Luiz Fernando Dias Feitosa
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL) - Programa de Pós-Graduação e Administração

Reumo

Neste artigo considerou-se que o campo das relações entre internacionalização de empresas e sustentabilidade são orientados pelo poder e pelos interesses contidos aos tipos de poder. As organizações são representantes de um poder dominante, visto que suas ações (internacionalização, distribuição de multinacionais e globalização) participam de uma liberdade econômica para promover repercussões locais, nacionais e internacionais quantos aos impactos sociais e ambientais que produzem, os quais, muitas das vezes não são benéficos.
Mapear através de um estudo bibliométrico o campo que discute as relações entre sustentabilidade e internacionalização de empresas em publicações de Administração e áreas co-relacionadas como Turismo e Ciências Contábeis nos periódicos nacionais e internacionais. Este mapeamento está interessado em destacar os autores, os periódicos, as instituições de ensino e pesquisa e os países que mais contribuem com este campo.
A concepção de campo foi discutida a partir de Bourdieu (2012). O campo estudado foi o das relações entre internacionalização de empresas e sustentabilidade. A internacionalização, é entendida como sucessão do colonialismo, uma abordagem alternativa à dominação física. Logo trata-se do neocolonialismo, que tem como alvo consolidar a força das organizações Euro-Americanas. A sustentabilidade é entendida como ideológica por aceita-la na sua forma discursiva dominante na sociedade, e política porque a ideologia que a guia, é capitalista e visa proteger os interesses dos financiadores desta.
A pesquisa se qualifica com abordagem quantitativa de perspectiva descritiva, de acordo com os procedimentos técnicos se classifica como bibliográfica e como um estudo bibliométrico.
Os Estados Unidos é o país com mais artigos publicados, e com mais instituições de pesquisa. Já o país com mais pesquisadores foi o Reino Unido. A instituição que mais contribuiu foi a Wageningen University, seguida pela Erasmus University, ambas dos Países Baixos. O Journal of Cleaner Production foi o periódico que mais contribuiu com o campo, catalogados na Elsevier Publishing Campus, de origem neerlandesa. De acordo com os dados, 68,38% dos pesquisadores são de origem estadunidense europeia e/ou canadense, evidenciando a dominação do eixo euro-americano nas publicações referente ao tema.
Atendendo ao objetivo, verificou-se que existe a figura do dominador (países do eixo euro-americano) e os dominados (países fora do eixo euro-americano), em uma relação situacional. Na qual através da ferramenta de dominação (discurso), procedente de artigos de universidades e Journals, do eixo euro-americano sobre os dominados, no que se refere ao academicismo, existe um poder simbólico exercido nessa dominação, pelo qual se exerce uma violência simbólica.
BORIM-DE-SOUZA, R.; SEGATTO, A. (Re)apresentando a teoria da gestão comparativa. RAE, v. 55, n. 3, p. 359-367, 2015. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 16. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012. JACK, G.; WESTWOOD. R. International and cross-cultural management studies: a post-colonial reading. UK: Palgrave Macmillan, 2009. O´CONNOR, J. ¿Es posible el capitalismo sostenible?" Papeles de población, año 6, n. 24, p. 9-35, abr./jun. 2002.