Resumo

Título do Artigo

INFLUÊNCIA DAS PRÁTICAS DO DEVOPS NOS PROCESSOS DE GESTÃO DE TI CONFORME O MODELO COBIT 5
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Palavras Chave

DevOps
COBIT
Gestão de TI

Área

Tecnologia da Informação

Tema

Gestão Estratégica de TI e Governança de TI

Autores

Nome
1 - Tereza Cristina Maia Fernandes
Instituto de Tecnologia Aragon & Costa - Tamboré
2 - IVANIR COSTA
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Memorial América Latina
3 - Nilson Salvetti
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Barra Fund
4 - Fábio Luís Falchi de Magalhães
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - DIRETORIA DE INFORMÁTICA
5 - Aguinaldo Aragon Fernandes
Instituto de Tecnologia Aragon & Costa - Sorocaba

Reumo

O software tem se tornado imprescindível para as organizações sendo considerado elemento fundamental para a vantagem competitiva das organizações. A pressão por entregas de software de forma contínua e com qualidade é significativa. Ainda mais, quando a integração entre o desenvolvimento e a operação se torna necessária utilizando-se uma infraestrutura ágil. Observa-se que a área de operação da TI não tem sido eficiente neste sentido.
Diante do exposto, surge a seguinte pergunta que norteia esta pesquisa: Qual é a influência que as práticas do DevOps têm sobre os processos de gestão de TI conforme o modelo de referência do COBIT em sua versão 5? Assim, o objetivo desta pesquisa é explorar a influência que as práticas do DevOps têm sobre os processos de gestão de TI baseados no padrão COBIT 5 de Governança de TI, visando identificar os processos mais afetados, subsidiando assim iniciativas de implantação de processos de TI com base neste framework da ISACA.
Empresas inovadoras, como o Facebook e Amazon entregam múltiplos releases de seus softwares em um único dia e até em horas, com um elevado grau de qualidade. Estas empresas como proposta de solução têm utilizado as práticas do movimento DevOps, que propõe o deploy de aplicações e de infraestrutura de forma rápida e controlada. Dessa forma, as equipes de desenvolvimento e de operação trabalham de forma colaborativa para aumentar a velocidade da entrega de software de alta qualidade e com uma gestão total desse processo. Itens do referencial: DevOps, Pilares do Devops, Práticas DevOps e o COBIT.
O método de natureza qualitativa, através de pesquisa bibliográfica em periódicos e revistas profissionais, pesquisa documental e utilização de um teste de face com três especialistas em COBIT. Optou-se por analisar oito processos, mais especificamente: 1) BAI03; 2) BAI04; 3) BAI06; 4) BAI07; 5) BAI08; 6) BAI09; 7) BAI10 e 8) DSS01. Em seguida, criou-se uma ferramenta chamada Matriz de Influência das práticas DevOps nos Processos de TI (MIDPTI) com uma relação cruzada entre as práticas DevOps e os processos de TI.
Verificou-se que os processos de gerenciamento do conhecimento e gerenciamento da configuração são os processos mais influenciados pelas cinco práticas DevOps, objeto do estudo, e que a prática de infraestrutura como código é a que mais influencia os processos selecionados.
A escolha do modelo COBIT, permitiu uma análise aderente as melhores práticas de governança e gestão de TI utilizadas pelas corporações, bem como utilizar toda uma estrutura de processos que contém práticas de gestão de forma bem detalhada. O uso da ferramenta MIDPTI permitiu estabelecer uma relação cruzada de processos e práticas DevOps. Como contribuição deste trabalho aos pesquisadores sobre a temática apresentada, além de sua atualidade na academia, é a indicação, ainda que preliminar, da intensidade da influência das práticas DevOps sobre os processos do framework COBIT.
Audy & Prikladnicki (2007) Braga (2015) Duvall (2011) Duvall et al. (2007) Erich (2014) Fernandes & Abreu (2014) Fowler (2006) Freire (2013) Giampaoli et al. (2011) Humble (2010) Humble & Farley (2013) Huttermann (2012) ISACA (2012) ISACA (2015) Kim (2013) Lunardi et al. (2014) Magalhães et al. (2017) Palko (2015) Rappaport (2014) Reddy (2013) Riley (2015) Ross et al. (2016) Sato (2013) Selig (2016) Sharma (2014) Taurion (2014) Taurion (2016) Wahaballa et al. (2015) Wettinger et al. (2015) Zentgraf (2013)