Resumo

Título do Artigo

FLORESCIMENTO ORGANIZACIONAL NOS ESTUDOS SOBRE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA: um olhar a partir dos estudantes no contexto brasileiro
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Palavras Chave

florescimento organizacional
estudantes
empreendedores

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Temas Emergentes e Modismos em Gestão de Pessoas

Autores

Nome
1 - Linéia Carneiro
FACULDADE SANTO AUGUSTO (FAISA) - Santo Augusto-RS
2 - Adriane Fabricio
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Santa maria rs
3 - Luis Felipe Dias lopes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Departamento de Ciências Administrativas
4 - Liane Beatriz Rotili
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (UNIJUI) - PPGDES
5 - Elton Parente de Oliveira
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA - PPGA FEA

Reumo

Florescimento no trabalho refere-se à prosperidade, felicidade, engajamento, automotivação, sucesso e aprendizagem (BONO; DAVIES; RASC, 2011), conferindo prosperidade ao trabalhador. No conceito de felicidade se sobressaem as emoções positivas e o engajamento (SPREITZER et al., 2005), aspecto que provoca questionamentos sobre dimensões de estudo da educação empreendedora, da aprendizagem organizacional e da disseminação de conhecimentos na perspectiva teórica da Psicologia Positiva.
O objetivo deste artigo é tentar estabelecer essa relação temática, identificando as dimensões do florescimento organizacional em estudantes que desempenham atividades profissionais a partir da escala de florescimento no trabalho (EFLOT) proposta por Mendonça et al. (2014). A compreensão do fenômeno no contexto do empreendedorismo torna-se relevante na medida em que pode contribuir para a efetividade organizacional, possibilitando desenvolver programas de educação empreendedora por meio de estratégias e ações voltadas aos processos de trabalho que reduzem desgastes psicológicos (CARVER; CONNOR
A Teoria do Bem Estar proposta por Seligman se baseia em cinco elementos, e eles contemplam três propriedades; I: contribui para a formação do bem estar, II: as pessoas o buscam por ele próprio e não por outras coisas ou para obter um dos outros e, III: é definido e mensurado independentemente dos outros três (SELIGMANN, 2011). Esses elementos são: emoção positiva, engajamento, sentido, realização e relacionamentos positivos.
Trata-se de uma pesquisa descritiva (GIL, 2007), cujos dados foram coletados por meio de survey. Os dados foram coletados na região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, com estudantes de cursos de graduação e pós-graduação em nível lato sensu em três instituições de ensino superior privadas. A amostra é composta de 80 estudantes, determinada pela técnica de amostragem não probabilística e por conveniência.
A pesquisa resultou na menor média obtida de 5,263 (Q1 – Em meu trabalho, as minhas relações sociais me dão suporte e são recompensadoras) e a maior foi de 6,175 (Q4 –Em meu trabalho, sou competente e capaz de fazer as atividades que são importantes), considerado alto coeficiente de florescimento.os coeficientes de florescimento da amostra foram altos (91,25%). Tal comportamento está associado ao perfil empreendedor. Os estudantes, ao afirmarem que são competentes e capazes de fazer atividades que são importantes (Q4 do questionário, média 6,175).
Os resultados da pesquisa demonstram que os estudantes têm alto escore de florescimento, o que indica que o trabalho contribui para seu bem-estar. Por meio de um estado psicológico positivo, os estudantes conseguem apresentar melhor desempenho em suas atividades profissionais e em suas vidas pessoais, uma vez que os efeitos do florescimento abrangem não apenas o ambiente de trabalho, mas a forma como cada um conduz a ação empreendedora em razão do perfil empreendedor.
SELIGMAN, M. E. P. Florescer: uma nova compreensão sobre a natureza da felicidade e do bem-estar. Tradução: Cristina Paixão Lopes. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. SELIGMAN, M. (2009) Felicidade Autêntica: usando a Psicologia Positiva para a realização permanente. Rio de Janeiro: Objetiva. Originalmente publicado em 2002. SIQUEIRA, M. M. M. Novas medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e gestão. Organizadora: Mirlene Maria Matias Siqueira. Porto Alegre: Artmed, 2014.