Resumo

Título do Artigo

O Business Model Canvas como Ferramenta para Estimular a Inovação: Um Estudo em Pequenas e Médias Empresas da Zona Norte de São Paulo
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Palavras Chave

Inovação
Canvas
PME

Área

Artigos Tecnológicos

Tema

Estratégia

Autores

Nome
1 - Danilo Roberto Toniolo
Escola de Negócios Fatec-Sebrae - SP
2 - Lilian Soares Pereira Carvalho
FACULDADE DE TECNOLOGIA SAINT PAUL - Jardins

Reumo

Devido à necessidade de inovação das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), foi sugerido a um grupo de micro e pequenas empresas da cidade de Guarulhos – SP, que aplicassem duas ferramentas chamadas Business Model Canvas e Value Proposition Design, que de acordo com Osterwalder (2014) e Osterwalder (2010), são ferramentas rápidas, por serem visuais e colaborativas, e fáceis, por não precisar de alto grau de intelecto para compreendê-las, com objetivo em compreender melhor sobre o modelo de negócio, conhecer as necessidades dos clientes e gerar ações de inovação.
As ferramentas apresentadas neste artigo, foram aplicadas em 17 das empresas participantes do programa ALI no período de novembro de 2016 a janeiro de 2017, sendo que as empresas não necessariamente se encontravam no mesmo ciclo. Para implementação das ferramentas BMC (Business Model Canvas) e CPV (Canvas de Proposta de Valor), primeiramente foram organizados dois encontros de 4 horas com objetivo de capacitar os empresários, onde na primeira data sobre o BMC e na segunda sobre o CPV, sendo todas as empresas foram convidadas, porém nem todas participaram, por falta de interesse ou de tempo.
Devido ao fracasso na primeira tentativa, foram realizadas reuniões de aproximadamente uma hora e trinta minutos com cada empresário para capacitá-los e orientá-los em um prévio preenchimento dos quadros de ambas ferramentas. Foi entregue um material para auxilio e proposto aos empresários que, em até 1 mês, finalizassem o preenchimento dos quadros e que propusessem melhorias no Modelo do Negócio e/ou na Proposta de Valor da empresa.
Dentre as 17 empresas participantes, 7 não realizaram a revisão das ferramentas após a reunião de capacitação e segundo todos os 7 empresários, o motivo de não as revisarem foi a falta de tempo. De acordo com a pesquisa realizada, 15 dos empresários viram benefícios na utilização do BMC para empresas que já estão no mercado. As respostas positivas foram que a ferramenta auxilia na organização das ideias por ser uma ferramenta visual onde se consegue ver o modelo de negócio, facilita a compreensão do modelo de negócio por serem quadros separados que se interligam.
Com todas as ações das 17 empresas, seria possível atingir 10 das 13 Dimensões avaliadas no Radar de Inovação. Apenas não surgiram ações relacionadas à Dimensão de Soluções, sendo a utilização de bens, serviços ou informação para solucionar potenciais demandas dos clientes, à Dimensão de Cadeia de fornecimento que é relacionado aos aspectos logísticos da empresa e na Dimensão Ambiência Inovadora, que analisa se a empresa busca conhecimento ou tecnologias em entidades como SEBRAE, SENAI, universidades, em feiras, congressos, patentes ou até internamente com um sistema de sugestão de ideias.
De acordo os resultados analisados, conclui-se que as ferramentas BMC e CPV auxiliaram os empresários a organizarem melhor suas ideias e compreenderem melhor sobre seu modelo de negócio e também sobre as necessidades de seus clientes, proporcionando de forma fácil e rápida a identificação de inovações principalmente sobre o relacionamento com o cliente que basicamente se dividem em ações de divulgação, fidelização dos clientes e para proporcionar o aumentar as vendas. Ademais, que o BMC e CPV são ferramentas rápidas, fáceis e não necessita de auto grau de instrução para aplicação.