1 - Diego Pereira Costa UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) - Lavras
2 - Daniela Meirelles Andrade UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) - Departamento de Administração e Economia
Reumo
O ensino do empreendedorismo vem se destacando pela diversidade das práticas, tanto para a aprendizagem quanto à experimentação de situações empreendedoras que exploram problemas do cotidiano. Assim, a adesão de métodos ativos vem possibilitando experiências para que os estudantes reflitam acerca da tomada de decisão, bem como a interação e a promoção do protagonismo no processo de aprendizagem.
Diante da importância de métodos de ensino que promovam um ambiente para práticas experimentais e que contribuam para a inovação no currículo pedagógica, principalmente acerca do empreendedorismo, este artigo parte do problema: como as metodologias ativas são aplicadas para o ensino do empreendedorismo? Nesse sentido, tem como objetivo identificar e descrever como as metodologias ativas são aplicadas para o ensino do empreendedorismo.
As metodologias ativas contribuem para a promoção do protagonismo estudantil, na medida em que as práticas experimentais vão sendo desenvolvidas. Dessa forma, a educação para o empreendedorismo explora aspectos para que a prática tenha significado e relevância para a educação, para os sujeitos e para a sociedade, o que torna o processo de ensino-aprendizagem dinâmico e interativo.
O ensino do empreendedorismo tornou-se parte da Base Nacional Comum Curricular, de modo a ser desenvolvido em todas as etapas da educação básica. Dessa forma, as metodologias ativas são alternativas para promover um ambiente criativo e interativo para os estudantes, ao mesmo tempo que estimula o protagonismo, a responsabilidade, assim como novas estratégias de ensino para os professores.
A partir da revisão bibliométrica pode-se identificar que dentre as metodologias ativas, o design thinking e a gamificação vêm sendo utilizadas como estratégia para promover a criatividade e para a adesão dos recursos digitais para fins pedagógicos, o que tem resultado no protagonismo estudantil, tal como alternativas para que os professores possam desenvolver práticas empreendedoras a partir da criação de protótipos e de simulações, além do estímulo de habilidades empreendedoras.
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