Resumo

Título do Artigo

AVANÇOS E DESAFIOS PARA POTENCIALIZAR AS PROPOSIÇÕES CIENTÍFICAS DA BIOECONOMIA SUSTENTÁVEL
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Palavras Chave

Políticas Públicas
Sustentabilidade
Mudanças Climáticas

Área

Gestão Socioambiental

Tema

Sustentabilidade, Sociedade, Tecnologia e Inovação

Autores

Nome
1 - GILSON GOMES INFRAN
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) - ESAN
2 - Carolina Fumie Sumikawa Yamazaki
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) - ESAN - Escola de Administração e Negócios
3 - José Carlos de Jesus Lopes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) - Escola de Administração e Negócios
4 - Alexandre Meira de Vasconcelos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) - Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia

Reumo

No contexto global, verifica-se a existência de uma série de desafios que a sociedade está enfrentando, como discutido por diversos especialistas e estudiosos. De acordo com Das et al. (2021), questões como o aumento da demanda por alimentos e a exploração intensiva de recursos fósseis não renováveis se destacando como situações-problemas. a comunidade científica e outras partes interessadas acreditam na transição da economia de combustíveis fósseis para a maioria das economias globais, que buscam fontes energéticas em recursos biológicos renováveis, por meio da bioeconomia sustentável.
este ensaio teórico buscará responder à seguinte problemática: Como têm evoluído as estratégias contidas nas proposições científicas da bioeconomia sustentável, no cenário atual, considerando os desafios globais como as mudanças climáticas, no Brasil e na Comunidade Europeia? Nesta direção, este ensaio teórico objetiva analisar como têm evoluído as estratégias contidas nas proposições científicas da bioeconomia sustentável, no cenário atual, considerando os desafios globais, como as mudanças climáticas, no Brasil e na Comunidade Europeia.
A bioeconomia, teve origem na década de 1970, influenciado pelos estudos de Georgescu Roegen (1971), considerado por um grupo de pesquisadores, tais como Cechin e Veiga (2010), como Pai do termo bioeconomia, que aqui denomina-se bioeconomia clássica, mediante os pressupostos postulados a partir dos elementos neoclássicos. Já a bioeconomia sustentável é um modelo de desenvolvimento sustentável adequado à era dos enfrentamentos às tomadas de decisões e do uso de tecnologias voltadas à mitigação dos adversos das mudanças climáticas (IPCC, 1991; Brasil, 2020) e das incertezas por elas geradas.
A análise da literatura consultada sobre as proposições científicas da bioeconomia sustentável revela um consenso sobre a importância delas, apoiadas por políticas públicas estrategicamente desenhadas para promover uma economia mais verde e resilientes aos riscos e incertezas. Estudos recentes destacam várias áreas de aplicação, alinhadas com as estratégicas de inovação. Como a práticas agrícolas sustentáveis, a convergência de tecnologias biotecnológicas a necessidade de criar políticas públicas coesas para promover a inovação e proteger os recursos naturais que integram o meio ambiente.
Concluímos que, nos últimos anos, as proposições científicas da bioeconomia sustentável têm avançado significativamente, ajudando a minimizar os efeitos adversos derivados das mudanças climáticas. há de se considerar a busca da eficácia das proposições científicas da bioeconomia sustentável, que visa não apenas melhorar a segurança alimentar e nutricional, mas também preservar os ecossistemas naturais e ajudar na mitigação das mudanças climáticas.
BRASIL. Secretaria de Políticas para a Formação e Ações Estratégicas. Coordenação-Geral do Clima. Estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Coordenação-Geral do Clima. 5. ed. Brasília, DF: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, 2020. CECHIN, A. D.; VEIGA, J. E. A economia ecológica e evolucionária de Georgescu-Roegen. Revista de Economia Política, vol. 30, n. 3 (119), p. 438-454, jul./set, 2010. GEORGESCU ROEGEN, N. The Entropy Law and The Economic Process. Harvard Univ Pr. Harvard Business Review-brasil, 1971.