Resumo

Título do Artigo

NA ALEGRIA E NA TRISTEZA? PANORAMA, ESTRUTURA CONCEITUAL E NOVOS DESAFIOS SOBRE A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO
Abrir Arquivo
Ver apresentação do trabalho
Assistir a sessão completa

Palavras Chave

Inteligência Emocional
Revisão sistemática da Literatura
Emoções

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Bem-Estar e Mal-Estar no Trabalho

Autores

Nome
1 - Vanessa Piovesan Rossato
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Ciências Sociais Aplicadas
2 - Michel Barboza Malheiros
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Centro de Ciências Sociais e Humanas
3 - Daniele Medianeira Rizzetti
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Programa de Pós-Graduação em Administração
4 - Simone Alves Pacheco de Campos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Programa de Pós Graduação em Administração

Reumo

A vivência das pessoas é influenciada pelas emoções, que impactam o ambiente laboral. Em um contexto de trabalho compartilhado, as emoções são intensificadas, e a inteligência emocional (IE) emerge como um conceito central para a gestão dessas emoções. Pessoas com IE desenvolvem empatia, melhoram a comunicação e minimizam conflitos. Investir no desenvolvimento de IE, através de treinamentos, permite que trabalhadores se autoavaliem e desenvolvam autoconfiança, promovendo um clima emocional positivo e diminuindo o turnover.
como se caracteriza a estrutura conceitual subjacente no campo da inteligência emocional no trabalho e quais os novos direcionamentos de pesquisa. Embora revisões anteriores tenham explorado a relação da IE com outras variáveis, como engajamento e liderança, não há estudos que priorizem exclusivamente o campo da IE e sugiram ideias para futuras pesquisas. O objetivo do artigo é identificar e caracterizar a estrutura conceitual da inteligência emocional no ambiente de trabalho e propor novos direcionamentos de pesquisa nesse campo.
Três modelos principais destacam-se para explicar a IE: o de Bar-On (1997), o modelo de habilidades de Mayer e Salovey (1989-1990), e o de Goleman (1996). O modelo de Salovey e Mayer foca na capacidade de processar e usar informações emocionais, enquanto Bar-On introduz o quociente emocional, abrangendo capacidades não cognitivas. Goleman popularizou a IE, destacando seu impacto no sucesso pessoal e profissional. Pesquisas recentes associam a IE a resultados positivos, como liderança eficaz, engajamento e mitigação de conflitos.
Os resultados no período de 1999 até junho de 2024, destacam nove clusters temáticos relacionados à IE: suporte, liderança, recursos, desempenho, humano, papel moderador, dimensões, equilíbrio e psicologia. A estrutura conceitual enfatiza a influência da IE na dinâmica organizacional, no desempenho dos funcionários e na mitigação de comportamentos contraproducentes. A agenda de pesquisa aponta o papel da IE na liderança, a interação entre IE e estressores do ambiente de trabalho, e a importância do apoio organizacional para promover um ambiente saudável e produtivo.
O trabalho caracterizou a estrutura conceitual da inteligência emocional (IE) no ambiente de trabalho, sugerindo novos direcionamentos de pesquisa. A IE, crucial para a avaliação e regulação das emoções, é relevante nas organizações por seu impacto positivo em engajamento, desempenho e satisfação. Refletir sobre a IE é essencial na era digital, com a automação e a Internet das Coisas desafiando a gestão das emoções humanas. Futuras pesquisas devem explorar os antecedentes e consequentes da IE em contextos organizacionais e digitais.
Sudiro, A., Nugroho Adi, A., Fithriana, N., Fasieh, M. F. I., & Soelton, M. (2023). Towards emotional intelligence and quality of work life: Improving the role of work attitude. Cogent Business & Management, 10(1), 2189992. Saha, S., Das, R., Lim, W. M., Kumar, S., Malik, A., & Chillakuri, B. (2023). Emotional intelligence and leadership: insights for leading by feeling in the future of work. International Journal of Manpower, 44(4), 671-701. Zupic, I., & Cater, T. (2015). Bibliometric Methods in Management and Organization. Organizational Research Methods, 18, 429-472.