1 - Juliana Ferreira de Carvalho UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB) - Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia (FACE)
Reumo
Este ensaio objetivou explorar a evolução histórica do risco de crédito e da modelagem sob o Princípio da Parcimônia. Este princípio sugere que, entre modelos com desempenho semelhante, o mais simples deve ser preferido. Modelos complexos, como os de Machine Learning, são válidos se sua acurácia superar a de modelos simples. Representar o risco de crédito em modelos facilita sua visualização e compreensão, ajudando a prever a probabilidade de inadimplência. A gestão adequada dos riscos evita perdas financeiras significativas, tornando a análise preditiva importante no contexto corporativo.
Explorar histórica e teoricamente os riscos de crédito e a modelagem sob os preceitos do Princípio da Parcimônia, demonstrando que modelos mais simples podem ser tão ou mais eficazes do que modelos complexos, dependendo da situação. O ensaio busca justificar a relevância de modelos parcimoniosos na tomada de decisões sobre concessão de crédito e na gestão de riscos corporativos.
Aborda o conceito de risco, destacando sua onipresença nas organizações, especialmente o risco de crédito. Risco é definido como a probabilidade de eventos diferentes do esperado, com raízes na Teoria da Probabilidade desenvolvida no século XVII. Historicamente, o risco esteve ligado à sobrevivência, evoluindo para incluir riscos financeiros com o desenvolvimento do comércio. O crédito, derivado da confiança, também é abordado, com sua evolução desde as práticas de usura até os modernos instrumentos financeiros. A teoria sugere que a parcimônia deve ser aplicada para manter a simplicidade e ef
Discute a evolução do risco de crédito e a importância da parcimônia na modelagem desses riscos, destacando que modelos simples são muitas vezes mais eficazes e interpretáveis que os complexos. Compara abordagens tradicionais e modernas, como a Análise Discriminante Multivariada e Machine Learning, e critica a transparência e os conflitos de interesse em agências de rating. Sugere o uso de técnicas híbridas, modelos dinâmicos adaptáveis a mudanças econômicas e a inclusão de variáveis qualitativas para melhorar a análise de risco de crédito.
O ensaio explorou teoricamente modelos de risco de crédito à luz do Princípio da Parcimônia, destacando que explicações não devem ser multiplicadas sem necessidade. Foi abordada a relevância de modelos simples e complexos, dependendo da situação específica. Apresentou-se um panorama histórico dos tipos de riscos e a evolução dos modelos de crédito. Criticamente, foram discutidos problemas de transparência e conflitos de interesse em agências de ratings. Concluiu-se que a parcimônia é desejável na construção de modelos, equilibrando simplicidade e precisão.
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