Resumo

Título do Artigo

ESTRATÉGIAS INOVADORAS NA PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UM ESTUDO COM DADOS DO SISTEMA NACIONAL DE ESTATÍSTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA
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Palavras Chave

Violência contra a mulher
Gestão da inovação
Políticas públicas

Área

Administração Pública

Tema

Gestão e Inovação em Políticas Públicas

Autores

Nome
1 - Ana Cláudia de Lima Aleixo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - Agreste
2 - Eliana Andrea Severo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - Centro de Ciências Socias Aplicadas, Departamento de Ciências Administrativas
3 - ANA ELISABETH DE BRITO ALVES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - Caruaru - Agreste
4 - LUANA CAVALCANTI DE MELO ATAÍDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - PPGIC

Reumo

A violência contra a mulher no Brasil é alarmante e exige abordagens inovadoras para prevenção e intervenção. Este estudo utiliza dados do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública para compreender a extensão da violência e explorar o uso de tecnologias para monitorar a efetividade das políticas públicas, objetivando criar um ambiente mais seguro para as mulheres.
O estudo investiga como recursos tecnológicos podem prevenir a violência contra a mulher, bem como orientar na aplicação de políticas públicas. O tem como objetivo analisar como recursos tecnológicos podem ser utilizados de maneira eficaz na prevenção da violência contra a mulher, bem como identificar padrões e tendências que contribuam para a implementação de estratégias mais assertivas que facilite a criação de políticas públicas direcionadas e eficientes na proteção das mulheres brasileiras. O estudo abrangeu o período de 2014 a 2023, no estado de Minas Gerais.
A gestão e a inovação são elementos importantes na busca por soluções eficazes para problemas complexos como a violência contra a mulher. Estudos destacam a importância de implementar novas ideias e processos, além de uma abordagem de governo empreendedor para melhorar a eficiência dos serviços públicos (CASTRO-ALVES et al., 2023; CORBOZ et al., 2024).
A natureza da pesquisa é quantitativa (HAIR Jr. et al., 2014), usando dados secundários do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública. A análise inclui coleta, tratamento e análise de dados, com técnicas de estatísticas descritivas e modelagem preditiva utilizando o algoritmo Random Forests, validado com métricas de Acurácia e F1-score.
Os resultados mostram padrões sazonais e uma tendência de redução na média anual de vítimas de violência doméstica entre 2014 e 2023. A análise destaca a importância de intervenções focadas e temporais, sugerindo que campanhas de conscientização e recursos de apoio sejam intensificados nos períodos de maior risco.
Modelos preditivos podem ser usados para avaliar a eficácia de políticas e programas existentes na redução de casos de violência contra mulheres. Isso pode orientar ajustes nas políticas públicas e estratégias de intervenção. A pesquisa demonstra a utilidade de ferramentas tecnológicas na criação de estratégias proativas, baseadas em evidências para prevenir a violência contra a mulher e melhorar a proteção das vítimas.
CASTRO-ALVES, J.; BASTOS, F. I.; COBO, B.; DE BONI, R. B. Physical violence against women in Brazil: Findings from the 3rd Brazilian household survey on substance use. Global Public Health, v. 18, n. 1, p. 1-11, jan. 2023. CORBOZ, J.; DARTNALL, E.; BROWN, C.; FULU, E.; GORDON, S; TOMLINSON, M. Co-creating a global shared research agenda on violence against women in low-and middle-income countries. Health Research Policy and Systems, v. 22, n. 1, p. 71, 2024.