Mobile learning
Modelo de Aceitação de Tecnologia
Whatsapp
Área
Ensino e Pesquisa em Administração
Tema
Educação a Distância, E-learning e B-Learning: pessoas, projetos e tecnologias
Autores
Nome
1 - Ely Severiano Junior INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) - Arraial do Cabo
Reumo
O ensino, ao longo dos anos, vem evoluindo, principalmente devido ao impacto de novas tecnologias de informação e comunicação em sua utilização. Conforme essas tecnologias avançam, teóricos e educadores passam por diversos desafios no que tange à implementação efetiva dessa tecnologia, uma vez que toda tecnologia nova precisa ser analisada, e sua plena implementação precisa ser estudada, para que todos os envolvidos possam ser beneficiar com a sua adoção. Desse modo, uma modalidade que está em uma crescente muito grande é o mobile learning.
A importância social e econômica será dada a partir da especificidade das características socioeconômicas dos alunos dessa instituição, uma vez que o acesso a essa instituição é público e gratuito, entendendo como o WhatsApp pode ser uma ferramenta importante para ampliar os horizontes de ensino/aprendizagem. O objetivo desta pesquisa é identificar quais variáveis influenciam positivamente o uso do WhatsApp pelos professores, como ferramenta de ensino/aprendizagem na modalidade de graduação presencial de uma instituição de ensino federal do Estado do Rio de Janeiro.
No ensino tradicional, o professor é tido como o detentor do conhecimento, responsável por passá-lo aos alunos, enquanto estes alunos são tidos como expectadores do processo, meramente recebendo esse conhecimento (Alves; Sobral; Santos, 2020). Hoje, entende-se a importância de se ter o estudante como agente do próprio sistema de ensino-aprendizagem, em uma relação de troca com o professor, e não simplesmente um receptor. A forma com que as pessoas interagem entre si foi modificada pelas tecnologias de comunicação e informação (Severiano Junior et al., 2021)
Este artigo possui um cunho qualitativo, nesse sentido, a coleta de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas com professores que ministram aulas nos cursos de graduação em uma instituição federal de ensino do Estado do Rio de Janeiro. As entrevistas foram gravadas e, na sequência, transcritas. A unidade amostral foram os professores dos cursos de graduação da modalidade presencial dessa instituição que estiveram trabalhando no ano de 2022 e 2023, tendo sido escolhida uma amostra de dois professores por curso.
As entrevistas realizadas eram semiestruturadas e tiveram o Google Meet como principal ferramenta de encontro síncrono para realizá-las. Os entrevistados foram escolhidos levando em consideração sua área de atuação e sua disponibilidade. Entramos em contato pelo Gmail, porém, de 62 mensagens enviadas, apenas 22 entrevistas foram realizadas no total. Para traçar o perfil dos entrevistados, quantificamos as informações para traçar uma média.
a maioria dos entrevistados apresentou dúvidas durante as perguntas, mostrando um certo desconhecimento da modalidade, havendo a necessidade de explicar os conceitos do mobile learning para, assim, compreenderem plenamente do que se tratava, quando foi explicado sobre a modalidade durante a entrevista, alguns educadores não conseguiam visualizar essa modalidade de forma clara, fazendo uso de ferramentas digitais de apoio para o ensino remoto sem saber que, de fato, essas ferramentas fazem parte do m-learning, ressaltando uma necessidade de treinamento, levando em conta as dificuldades geradas.
AHAD, A. D.; LIM, S. M. A. Convenience or Nuisance?: The ‘WhatsApp’ Dilemma. Procedia: Social and Behavioral Sciences, [s.l.], v. 155, p. 189-196, 2014. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877042814057449. Acesso em: 4 jan. 2024.
ALVES, W. S.; SOBRAL, D. A.; SANTOS, W. E. O Aplicativo WhatsApp como Recurso Pedagógico no Ensino da Língua Portuguesa. Revista FSA, Teresina, v. 17, n. 10, p. 326-341, 2020. Disponível em: http://www4.unifsa.com.br/revista/index.php/fsa/article/view/2099. Acesso em: 4 jan. 2024.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.