Resumo

Título do Artigo

Governança em Cidades Inteligentes: identificação e análise dos principais indicadores para as estruturas de governança
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Palavras Chave

Governança
Cidades Inteligentes
Estrutura de Governança

Área

Administração Pública

Tema

Governança, Ação Pública e Políticas Públicas

Autores

Nome
1 - NATASHA DE ARAUJO CEZAR
Universidade Estadual de Londrina - campus Londrina
2 - ZERO DALMASO CARMONA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL) - LONDRINA
3 - Lucas Pereira de Souza
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL) - Londrina
4 - Paulo Marcelo Ferrarese Pegino
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL) - PPGA - Mestrado em Administração
5 - Melissa Manami Ferreira
Universidade Estadual de Londrina - Centro de Estudos Sociais Aplicados

Reumo

Cidades Inteligentes são definidas pela aplicação de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para resolver problemas urbanos, incluindo capital humano, social e governança inteligente. Embora não haja consenso sobre a definição, elas são vistas como projetos inovadores que utilizam tecnologia para promover o desenvolvimento urbano. Apesar dos benefícios, há desafios na governança dessas cidades, que deve ser multifacetada, integrando setores público, privado e sociedade civil. Visou identificar indicadores para construir estruturas de governança eficazes em cidades inteligentes.
O problema de pesquisa é determinar como identificar e construir estruturas de governança adequadas para cidades inteligentes. Visou identificar os principais indicadores na construção dessas estruturas de governança, proporcionando uma compreensão mais aprofundada dos métodos e práticas necessárias para as cidades inteligentes serem sustentáveis, inclusivas e eficientes. Objetivo foi identificar os principais indicadores na construção das estruturas de governança em cidades inteligentes, proporcionando uma compreensão mais aprofundada dos métodos e práticas aplicadas neste contexto.
As cidades inteligentes visam utilizar a tecnologia e a inovação para melhorar a qualidade de vida dos habitantes, otimizar a gestão dos recursos e promover a sustentabilidade ambiental. A Governança se refere ao conjunto de processos, normas e instituições por meio dos quais as decisões são tomadas e implementadas em uma sociedade. A governança em cidades inteligentes envolve a participação ativa dos cidadãos, a transparência das políticas públicas, a abertura de dados e o uso eficiente das tecnologias de informação e comunicação (TIC) para melhorar a prestação de serviços públicos.
Realizou um estudo qualitativo baseado na revisão de 70 artigos, extraindo critérios e indicadores sobre governança em cidades inteligentes. Inclui uma busca no portal ScienceDirect entre 2020 e 2024 com os termos “governance” e “smart cities”. Após excluir 12 artigos de acesso restrito, restaram 104 artigos. Feito um protocolo com 9 perguntas básicas, foram selecionados 70 artigos para a revisão. Desses artigos, foram extraídos 311 termos, que após filtragem e agrupamento, resultaram em 33 indicadores divididos em 5 temas.
Partindo deste cenário distintos de conceitos e indicadores, se pode extrair os principais que permeiam os estudos em cidades inteligentes, os clusterizando em cinco grandes grupos: Governança e Participação, Políticas e Regulamentos, Estratégias e Planejamento Urbano, Tecnologia e Inovação, Indicadores e Avaliações, assim podemos categorizar algumas frentes, a fim de ser o arcabouço que compõe a boa governança em cidades inteligentes. A palavra governança traz consigo um conceito bem abrangente, como visto no tópico anterior, quando contextualizado com cidades inteligentes.
A aplicação de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na resolução de problemas urbanos, junto com capital humano e social e uma governança inteligente, configura o conceito de cidades inteligentes. Embora não haja consenso sobre a definição, a ideia central é usar tecnologia para transformar áreas urbanas. A estrutura de governança deve ser dinâmica e adaptável, garantindo sustentabilidade, inclusão e eficiência. Cidades inteligentes representam uma nova abordagem para o desenvolvimento urbano, utilizando tecnologia para criar ambientes mais sustentáveis, eficientes e participativos.
Biloria, N. (2021). From smart to empathic cities. Frontiers of Architectural Research, 10(3), 3-16. https://doi.org/10.1016/j.foar.2020.10.001. BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017. Dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. https://acesse.one/5ZmiA. Caragliu, A., Del Bo, C. F., & Shen, L. (2022). Understanding the dynamic relationship between smart city implementation and urban sustainability. Technology in Society, 70, 102018. https://doi.org/10.1016/j.techsoc.2022.102018.