Resumo

Título do Artigo

Estratégia para inovar nos estudos das Indicações Geográficas através do método de pesquisa
Abrir Arquivo
Ver apresentação do trabalho

Palavras Chave

Pesquisa-ação
Pesquisa Participante
Indicações Geográficas

Área

Ensino e Pesquisa em Administração

Tema

Métodos e Técnicas de Pesquisa

Autores

Nome
1 - Sidney Lincoln Vitorino
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) - PPGA - Estratégia e Inovação / SP
2 - Ilan Avrichir
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) - São Paulo

Reumo

Este Ensaio busca compreender a partir da comparação dos métodos Pesquisa Participante e Pesquisa-ação, as suas convergências, diferenças práticas e teóricas. Refletir sobre quais dos dois métodos são mais interessantes para pesquisas em Indicações Geográficas – IGs. E propor metodologias inovadoras na exploração dos desafios vividos nas Indicações Geográficas no Brasil e no mundo, pois muitas delas alcançam a certificação, mas não conseguem obter sucesso na operação e criação de valor para os seus stakeholders.
O desafio de possibilitar que as IGs alcancem a certificação e consigam criar valor para os stakeholders, nesse caso específico os primários internos como produtores associados e externos como os demais participantes da cadeia produtiva e inclusive a sociedade local da região da IG.
As IGs são reconhecidas legalmente, por produzir um produto único e, servir como estratégia de desenvolvimento territorial, muitas vezes elas certificam mas não tem sucesso na operação (Giesbrecht et al., 2016). Segundo Thiollent & Silva (2007) é urgente inovar na pesquisa cientifica para que se possa atender as demanda advindas dos problemas de sustentabilidade, como os que as IGs ajudam a resolver no planeta nas dimensões econômicas, sociais e ambientais. E a Pesquisa Participante e Pesquisa-ção, podem ser estratégias metodológicas para inovar neste tipo de pesquisa, baseadas na observação.
A Pesquisa Participante e a Pesquisa-ação tem bastante semelhança, mas se diferenciam majoritariamente na forma de gerar resultados práticos. A Pesquisa Participante não interfere na realidade enquanto pesquisa e propõe soluções após se concluir a pesquisa, já na Pesquisa-ação o pesquisador interfere na realidade ao mesmo tempo que realiza a pesquisa, de forma iterativa junto com o grupo pesquisado, testa e valida a teoria enquanto ainda pesquisa. Ambas entram na essência do contexto e buscam compreender o problema, e a Pesquisa-ação é pontual e mais eficiente quando a solução é urgente.
Cabe ao pesquisador escolher qual é o melhor método a ser aplicado em cada contexto, dada a urgência da solução prática e dos objetivos científicos da pesquisa. Ambas os métodos podem colaborar para inovar nas pesquisas das IGs, uma vez que entra na essencia do contexto do problema com observação e interação, e especificamente no caso da Pesquisa-ação aplica a iteração que pode colaborar para resolver problemas urgentes na prática e ainda expandir ou gerar novas teorias. Diferente da abordagem usual de estudos de casos que corre o risco de manter-se superficial ao contexto do problema.
Brandão, C. R., & Borges, M. C. (2007). A pesquisa participante um momento da educação popular. Revista de Educação Popular, 6(1), 51–62. Bruch, K. L. (2011). Signos distintivos de origem: Entre o velho e o novo mundo vitivinícola [Tese, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/115635/000828190.pdf?sequence=1 Thiollent, M. (2022). Metodologia da pesquisa-ação (18o ed). Cortez. Thiollent, M., & Silva, G. de O. (2007). Metodologia de pesquisa-ação na área de gestão de problemas ambientais. RECIIS, 1(1), 93–100.