Resumo

Título do Artigo

EM BUSCA DE UM MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: O STATUS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS
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Palavras Chave

Gestão por competências
Universidades Federais
Gestão de Pessoas

Área

Artigos Aplicados

Tema

Administração Pública

Autores

Nome
1 - Rosa de Almeida Freitas Albuquerque
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Água Branca
2 - Rita Eliana Masaro
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (UFMT) - Cuiabá
3 - Ângela Maria Teixeira de Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (UFMT) - secretaria de Gestao de Pessoas

Reumo

Por mais de 30 anos, negócios e indústria têm utilizado os modelos de gestão por competência. Contudo, a tendência de usar abordagens baseadas em competências na educação, treinamento, avaliação e desenvolvimento de trabalhadores experimentou um surgimento mais recente (ENNIS, 2008). Na universidade Federal de Mato Grosso em 2019 uma comissão constituída por professores e técnicos administrativos iniciou a discussão dos limites e as possibilidades existentes na instituição para a implantação de um modelo de Gestão por Competência (GC).
No ambiente em constante mudança a gestão por competências (GC) é considerada uma ferramenta que pode ajudar as empresas a responder os desafios competitivos dos negócios (STOR; KYPCYK, 2015), identificando o conhecimento chave que os profissionais ou uma organização devem possuir a fim de atingir seus objetivos (DRAGANIDIS; MENTZAS, 2006). Portanto, o estudo foi realizado nas 69 universidades federais brasileiras.
A gestão por competências faz parte de um sistema maior de gestão organizacional, na qual, o alinhamento de metas, objetivos e colaboradores da organização.A lacuna entre a discussão e a implantação do modelo da GC está na problemática adotada a partir desse ordenamento de competências, em especial na etapa do dimensionamento. Faz-se necessário mapear as competências que se quer desenvolver. Diante dessa problemática, objetivou-se verificar o status da implantação da GC nas universidades federais brasileiras em busca de um modelo a ser aplicado.
Cada modelo na sua especificidade analisa as organizações em diferentes perspectivas. Por exemplo, o modelo de Brandão e Bahry (2005) e o modelo de Guimarães (2001). Diante dos resultados obtidos considera-se que cada modelo apresenta infinitas possibilidades de aplicação no âmbito das instituições públicas. Todos os modelos referenciados podem contribuir com a concepção de uma estrutura de competências que proporcione valor ao indivíduo e à organização.
Das 69 universidades federais brasileiras (N= 69), 4 universidades implantaram a GC (5,7%). Destas, 2 universidades são da região Nordeste, 1 da região Norte e 1 da região Sul; 2 universidades estão implantando a GC (2,8). Destas, 1 é da região Centro- Oeste e 1 é da região Sul; 15 universidades intencionam implantar o modelo de GC (21,7%); 4 universidades não adotam o modelo de GC (5,7%) e; 44 universidades não responderam o e-mail (63,7%).
Os modelos costumam ser altamente adaptados à organização. Eles incluem não apenas as competências, mas também a forma como são descritas. Também, incluem todos aqueles fatores que influenciam os comportamentos dos funcionários (CAMPION et al., 2011). Assim, a implantação da GC trará benefícios para a instituição e possibilitará conhecer melhor o servidor, as tarefas que desempenha, onde está lotado e o que realmente faz. E, principalmente, saber o que os servidores almejam para si e para a instituição que trabalham.