Resumo

Título do Artigo

COMO AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO PODEM INFLUENCIAR NO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL?
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Palavras Chave

Governança de TI
Capacidade de TI
Teoria da Visão Baseada em Recurso

Área

Tecnologia da Informação

Tema

Gestão Estratégica de TI e Governança de TI

Autores

Nome
1 - Rodrigo Franklin Frogeri
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS (UNIS-MG) - Varginha
2 - Daniel Jardim Pardini
UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - Programa de Doutorado e Mestrado em Administração
3 - Fabricio Pelloso Piurcosky
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS (UNIS-MG) - Departamento de Pesquisa
4 - Pedro dos Santos Portugal Júnior
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS (UNIS-MG) - Programa de Pós-Graduação em Gestão e Desenvolvimento Regional
5 - Liz Áurea Prado
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS (UNIS-MG) - Varginha

Reumo

Os mecanismos de Governança de Tecnologia da Informação (GTI) definem a implementação de processos, estruturas e práticas relacionais que permitem aos negócios e à Tecnologia da Informação (TI) executarem suas responsabilidades no suporte ao alinhamento negócios/TI e à criação de valor comercial a partir de investimentos habilitados por TI. A governança efetiva de TI é o mais importante preditor do valor que uma organização gera da TI. Nesse sentido diferentes teorias são aplicadas para compreender o valor de negócio da TI. Destaca-se neste contexto a teoria Resource Based View - RBV.
Diante de um cenário em que as tecnologias da informação (TI) têm sido um recurso fundamental para manter a competitividade dos negócios, que se deslocou de um nível local para global, é oportuno analisar como a TI pode gerar valor aos negócios e não se tornar um “custo necessário” para atender somente às pressões ambientais. Ademais, a TI, em geral, são consideradas ativos tangíveis incapazes de fornecer vantagem competitiva sustentável, uma vez que são fáceis de imitar pelos concorrentes. Nesse contexto, questiona-se: como a TI podem influenciar no desempenho de uma organização?
A Governança de TI (GTI) pode contribuir para sustentar os recursos relacionados à TI que explicam as diferenças de desempenho entre as empresas no uso de tecnologias da informação. O pressuposto de que maiores níveis de mecanismos de GTI estão diretamente associados ao desempenho organizacional vem sendo questionado e variados autores utilizam o termo “capacidades de TI” para se referir ao evento intermediário entre as práticas de GTI e o desempenho organizacional. Nesse sentido, a RBV oferece uma base sólida para relacionar as capacidades de TI de uma organização com os seus esforços em GTI.
Para alcançar o objetivo do estudo foi adotada uma abordagem qualitativa, lógica indutiva e epistemologia interpretativista. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com 16 diretores, gerentes e coordenadores de TI e 5 proprietários-gestores de empresas prestadoras de serviços em TI. Os dados foram analisados por meio da técnica de Análise de Conteúdo. Um total de 11 pressupostos foram organizados empiricamente (modelo teórico da pesquisa) e observados em relação às entrevistas dos sujeitos de pesquisa.
Por meio dos 11 pressupostos analisados, acredita-se que maiores níveis de mecanismos de GTI viabilizarão um maior alinhamento da TI com os negócios no sentido de desenvolver capacidades de TI internas para auxiliar no suporte operacional das atividades cotidianas e/ou reduzir custos operacionais. Ademais, as nossas análises sugerem que o desenvolvimento de capacidades de TI com orientação interna (OI) é um passo inicial para que capacidades de TI OE possam ser realizadas. A organização com fragilidades processuais e/ou ausência de controles digitais mínimos sobre os seus ativos/recursos podem
As nossas análises sugerem que maiores níveis de mecanismos de GTI viabilizarão um maior alinhamento da TI/negócios no sentido de desenvolver capacidades de TI internas (OI) e externas (OE). O desenvolvimento de capacidades de TI OI é um passo inicial para que capacidades de TI OE ocorram. De outra forma, capacidades de TI OE podem aprimorar recursos existentes de forma a atender demandas externas ou mesmo viabilizar novas frentes de receitas. Num terceiro sentido, as capacidades de TI OE podem ser fonte de inovações que diferenciará a organização dos seus principais concorrentes.
NEIROTTI, P.; RAGUSEO, E. On the contingent value of IT-based capabilities for the competitive advantage of SMEs: Mechanisms and empirical evidence. Information & Management, v. 54, p. 139–153, 2017. PARIDA, V.; OGHAZI, P.; CEDERGREN, S. A study of how ICT capabilities can influence dynamic capabilities. Journal of Enterprise Information Management, v. 29, n. 2, p. 179–201, 2016. PICCOLI, G.; IVES, B. Review: IT-Dependent Strategic Initiatives and Sustained Competitive Advantage: A Review and Synthesis of the Literature. MIS Quarterly, v. 29, n. 4, p. 747, 2005.