Resumo

Título do Artigo

ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR: uma discussão à luz do modelo teórico de Isenberg
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Palavras Chave

Ambiente empreendedo
Empreendedorismo
Modelo e domínio

Área

Empreendedorismo

Tema

A figura do Empreendedor: Perfil, Personalidade, Comportamento e Competências

Autores

Nome
1 - ALAN ELIAS SILVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) - Curitiba

Reumo

Ambiente empreendedor tem sido um assunto de crescente interesse em pesquisa, haja visto, o grande potencial em prosperar ideias de valor econômico e social, por isso, este ensaio aborda o construto de Isenberg que elenca a política, finança, cultura, apoio, capital humano e mercados, como domínios sinérgicos e de co-existência relevantes a geração de novos negócios.
Visa-se apresentar uma relação do empreendedorismo com o ambiente empreendedor, tendo em vista as dimensões elaboradas por Daniel Isenberb que Alves et al. (2019) postas como importantes para a dinâmica do ecossistema na configuração das características que influenciam o processo do empreendedorismo. Mediante ao exposto, define-se como temática central deste ensaio o ecossistema empreendedor a partir do modelo teórico de Isenberg de 2010, diagramado por seis domínios, sendo eles: políticas, finanças, cultura, apoio, capital humano e mercados
Para Ikenamia, Garnica e Ringer (2016, p. 167), “ecossistema é um constructo, que evidencia a interdependência de atores que buscam um objetivo comum, criar ou capturar valor a partir de uma oportunidade percebida”. O contexto do ecossistema atua em ambientes dinâmicos a buscar acima de tudo, formalizar seus processos e função conjunta de cada parte integrante. A respeito desse ponto de vista, Carvalho (2016) esclarece que a interação entre as condições básicas do ecossistema e suas variáveis são uma conexão mútua ao invés de desconexas, no que concerne ao resulta interagindo com os demais.”
Entende-se que o modelo teórico de Isenberg coloca em voga que, o empreendedorismo acontecerá de fato quando os domínios elencados forem trabalhados de forma harmônica, muito embora, sem a necessidade de todos serem desenvolvidos em grande escala de uma única vez. Isto pode ser compreendido, por exemplo, ao condicionar a variável cultura em uma determinada comunidade, tornar-se-á um elemento limitador do desenvolvimento.
A construção de um ambiente favorável à atividade empreendedora não é simples, tendo em vista que, naturalmente, a sua composição é feita por diversos atores, os quais devem ter interesses mútuos. Esta reflexão deve ser global, pois assim é possível enxergar e perceber os domínios que permeiam o ecossistema, também é permissível reconhecer sua fecundidade indisciplinar para o campo do empreendedorismo. Conclui-se que criar condições para desenvolver o ecossistema é uma estratégia promissora que favorece significativamente o surgimento e o estabelecimento das ideias.
DORNELAS, Jose Carlos Assis. Quem é o empreendedor. In: Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. Cap. 1. DUARTE, Eliane Cordeiro de Vasconcellos Garcia. et al. Empreendedorismo e inovação sustentável nas empresas de tecnologia de informação: uma geração de riquezas e transformação de conhecimentos. Curitiba: UFPR, 2011. SANTOS FILHO, Luiz Antônio dos et al. Análise da atuação dos domínios políticas públicas e recursos humanos em um ecossistema empreendedor. E&G - Economia e Gestão, Belo Horizonte, v. 19, n. 54, Set./Dez. 2