Resumo

Título do Artigo

O RECONHECIMENTO DOS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO ENSINO SUPERIOR PELOS DISCENTES E DOCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DIANTE DA AMBIENTALIZAÇÃO CURRICULAR
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Palavras Chave

Desenvolvimento Sustentável
Ambientalização
Ensino Superior

Área

Gestão Socioambiental

Tema

Desenvolvimento Sustentável e os ODSs

Autores

Nome
1 - ANDRÉIA CASTIGLIA FERNANDES
FACULDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS (UNIFIN) - Porto Alegre
2 - roberta dalvo pereira da conceicao
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO (UFRRJ) - mpge

Reumo

Este artigo trata do reconhecimento dos princípios da Educação para o Desenvolvimento Sustentável no Ensino Superior diante da ambientalização curricular
Este artigo trata do reconhecimento dos princípios da Educação para o Desenvolvimento Sustentável no Ensino Superior diante da ambientalização curricular e teve por objetivo verificar como são compreendidos, em conhecimento e em importância, pelos discentes e docentes de uma Instituição de Ensino Superior nos cursos de graduação em Ciências Sociais e Aplicadas.
É sabido que o conceito de desenvolvimento sustentável surge do tripé social, econômico e ambiental como pilares importantes de desenvolvimento que visa promover uma mudança socioambiental. Para Leff (2002) é necessário aceitar o ambiente como um todo não só para desenvolver o conhecimento de um novo saber ambiental, como também atentar para a complexidade do tema que clama interação de diversos sujeitos, não podendo ser reduzido a um único objeto. A universidade, por sua vez, tem o papel de incorporar as questões da sustentabilidade em todas as suas dimensões dentro do escopo do ensino.
Metodologicamente usou-se a abordagem qualitativa com base nos métodos analíticos e descritivos, com a aplicação de um questionário de autodeclaração sobre o conhecimento e importância, usando citações conceituais de indicadores, aplicado para 192 discentes e 24 docentes, sendo que 11 destes pertenciam ao Núcleo Docente Estruturante (NDE).
utilizou-se da escala de comportamento ecológico (ECE) e escala de percepção da inserção da educação ambiental (EEA) desenvolvidas por Silva (2014) que tem por finalidade encontrar uma forma de mensuração da percepção da educação ambiental. Uma vez que a partir destas foi possível elencar 14 indicadores (ativismo ambiental, reciclagem, reutilização e reuso, sustentabilidade e EDS (Grupo da Sustentabilidade); saneamento básico, e resíduos sólidos e efluentes (Grupo Saneamento); impacto ambiental, recursos naturais finitos e infinitos, energia e sua utilização (Grupo Impacto Ambiental);
as principais conclusões destacam-se que os discentes se declararam conhecedores de nove dos quinze indicadores trabalhados, desconhecendo os indicadores ativismo ambiental, saneamento básico, recursos naturais finitos e infinitos, e, também, saúde e medicina. Mesmo tendo algum conhecimento falta a eles a chancela do conhecimento formal, entregue por vias científicas. A relação aluno-professor não fornece a base conceitual e teórica dos aspectos do desenvolvimento sustentável. Tanto docentes quanto discentes assinalam em absoluto a importância destes saberes no contexto de seu cotidiano.
FOUTO, A. R. F. O papel das universidades rumo ao desenvolvimento sustentável: das relações internacionais às práticas locais. Dissertação. (Mestrado em Gestão e Políticas Ambientais Relações Internacionais do Ambiente), 2002. GONDIM, G. M. M. Do Conceito de Risco ao da Precaução entre determinismos e incertezas. LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 9 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012