Resumo

Título do Artigo

NOWHERE FIRMS: a cooperação na perspectiva das startups localizadas em ambientes de inovação
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Palavras Chave

Cooperação
Inovação
Startups

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de Base Tecnológica, Incubadoras e Parques Tecnológicos, Capital de Risco

Autores

Nome
1 - Felipe Möller Neves
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - PPGS
2 - Daniel Gustavo Mocelin
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - IFCH
3 - Fernanda dos Santos Ramos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - PPG Agronegócios
4 - Rafael Teixeira de Abreu
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - IFCH

Reumo

O empreendedorismo presente nos Ambientes de Inovação (AIs) (ANPROTEC, 2019) é identificado como sendo de um tipo especial, voltado especificamente a um modelo de negócio traduzido em um novo tipo de empresa: a startup. A proposta da presente pesquisa foi conhecer a iniciativa das startups instaladas em AIs, e entender em que medida e frente a quais circunstâncias, as relações e estratégias de cooperação são consideradas relevantes pelas empresas e como são efetivadas.
Neste sentido, cabe levantar-se como problema de pesquisa: a cooperação praticada pelas startups ocorre em maior volume dentro dos próprios AIs? O que motiva essas RCIs? No presente estudo, busca-se conhecer como se manifesta o fenômeno da cooperação com outras empresas em meio às startups no Rio Grande do Sul. Partindo-se disto, o objetivo geral deste estudo foi investigar como se manifestam as relações principais de cooperação interfirmas estabelecidas por startups presentes em Ambientes de Inovação do Rio Grande do Sul.
Foram relacionadas abordagens envolvendo a temática dos innovation studies, bem como uma breve discussão acerca da geografia da inovação. Além disso foram delimitadas as teorias em relação à abordagem de redes no contexto da cooperação interfirmas.
O procedimento metodológico utilizado foi uma survey, realizada por meio de um instrumento de coleta de dados, contendo questões fechadas e abertas. Optou-se por uma amostra aleatória simples que compreendeu o estado do Rio Grande do Sul e envolveu a população referente a 100% das startups em operação, durante o período de coleta, nos AIs vinculados à Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (REGINP), quais sejam, parques tecnológicos e incubadoras associados à instituição, e também à IASP.
Na pesquisa, foi observado que cerca de 23% das empresas da amostra dizem não cooperar, dentro ou fora destes ambientes, enquanto 77% cooperam. Observa-se ainda, o alto número, entre as empresas que cooperam, de startups que possuem as suas RCIs principais fora do AI, somando cerca de 70% dos casos apresentados. Portanto, apenas 30% destas RCIs ocorrem internamente aos AIs.
As quatro hipóteses do estudo foram, portanto, rejeitadas tendo em vista que as startups cooperam em maior volume para além dos AIs. Neste sentido o potencial de cooperação técnica, tecnológica e econômica encontra-se atualmente fora dos limites geográficos dos parques e incubadoras.
ABS. FASES DE UMA STARTUP: CONHEÇA O QUE CARACTERIZA CADA FASE. In: ABSTARTUPS. 11 jul. 2019. Disponível em: https://abstartups.com.br/fases-de-uma-startup-saiba-tudo-sobre-cada-etapa/. Acesso em: 11 maio 2021. ALVAREZ, S. A.; BARNEY, Jay B. Discovery and creation: Alternative theories of entrepreneurial action. Strategic Entrepreneurship Journal, v. 1, p. 11-26, 2007. ANPROTEC – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores. Ecossistemas de Empreendedorismo Inovadores e Inspiradores – relatório técnico. Disponível em: https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms/file