Resumo

As startups de tecnologia limpa atuam em setores ligados a energia renovável, eficiência energética, comercialização de energia, consumo e desperdício de água, até as mais simples inovações que permitem que as empresas operem suas tecnologias digitais para fornecer sustentabilidade via produtos e serviços. As Cleantechs possuem alta capacidade de alocar seus recursos, capacidades e competências em ambientes de incerteza regulatória e tecnológica, operando com base na sustentabilidade ambiental e especificidade de ativos.

Como as empresas de tecnologia limpa orquestram suas capacidades dinâmicas em ambientes de rápida mudança tecnológica? O objetivo deste artigo está baseado em apresentar um modelo de orquestração de capacidades dinâmicas das empresas Cleantechs visando a obtenção de vantagem competitiva no mercado.

Capacidades Dinâmicas e Tecnologia, Orquestração de Capacidades Dinâmicas e Recursos da Empresa, Startups de Tecnologia Limpa – Cleantechs, Ciclo de Produto E processos de uma Cleantech.

Estudo de caso Múltiplo com abordagem qualitativa e entrevistas semiestruturadas com 12 CEOs de empresas Cleantech. A técnica de análise de dados empregada foi a Análise de Conteúdo com apoio dos softwares MaxQda e Excel que identificaram as categorias dedutivas e indutivas do artigo.

O modelo de proposições do trabalho foi atendido, evidenciando que a orquestração de capacidades dinâmicas se apresenta no ciclo de produtos e processos das cleantechs (Proposição 1) e as tecnologias das cleantechs permitem orquestração de capacidades dinâmicas para ganho de vantagem competitiva (Proposição 2).

O objetivo do trabalho foi atendido apresentando um modelo de orquestração de capacidades dinâmicas que proporciona nova capacidades s que permitem gerar inovação e explorar brechas e lacunas regulatórias. O atendimento das proposições proporcionou um modelo de orquestração de capacidades dinâmicas das empresas cleantechs atendendo o objetivo principal do artigo. O modelo encontra-se na Figura 3 e parte das categorias de análise e relatos dos entrevistados.

Teece, D., Peteraf, M., & Leih, S. (2016). Dynamic capabilities and organizational agility: Risk, uncertainty, and strategy in the innovation economy. California management review, 58(4), 13-35. Linde, L., Sjödin, D., Parida, V., & Wincent, J. (2021). Dynamic capabilities for ecosystem orchestration A capability-based framework for smart city innovation initiatives. Technological Forecasting and Social Change, 166, 120614.