Resumo

Título do Artigo

NOVO OU VELHO NORMAL? A PREPARAÇÃO PARA O RETORNO AO TRABALHO PÓS PANDEMIA DO COVID-19 NAS EMPRESAS DE MINAS GERAIS
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Palavras Chave

Pandemia
Home office
Teletrabalho

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Políticas, Modelos e Práticas de gestão: do tradicional às competências

Autores

Nome
1 - Kenya Aparecida dos Santos Consceição
UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - Belo Horizonte
2 - Thiago Soares Nunes
UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - Programa de Doutorado e Mestrado em Administração (PDMA)

Reumo

Para conter a pandemia do COVID-19 foi instituído em todo mundo a medida de distanciamento social, as atividades presenciais não essenciais foram interrompidas. Autorizados pela Medida Provisória nº 927, foi possível a adoção imediata de novo modelo de trabalho o home office. Os desafios deste modelo vão desde a tecnologia, infraestrutura de TI, cuidado com as pessoas e a saúde mental. Com a atuação 100% remota, tornou-se necessário a preparação para a retomada pós pandemia. E esse é o objetivo do trabalho compreender como as empresas de Minas Gerais estão se preparando para esse momento.
Com a pandemia as empresas se reinventaram para a realização das atividades em formato remoto e adaptação das equipes. Depois da adaptação torna-se necessário a preparação para a retomada das atividades no período pós pandemia. Portanto, a pesquisa objetivou compreender o cenário das empresas de Minas Gerais na preparação para o retorno para o trabalho presencial e os novos modelos de trabalho no período de pandemia do COVID-19.
A tecnologia é a grande protagonista para garantir o home office implantado durante a pandemia. Silva (2009), afirma que no home office os escritórios são a casa das pessoas, o tempo flexibilizado e a utilização da tecnologia a comunicação possível entre os empregados. As empresas mudaram Walters (2020) afirma as empresas incluíram práticas de saúde mental para os empregados que se demonstraram estressados. Para a retomada Carlsson-Szlezak, Reeves e Swartz (2020), afirmam que lideranças empresariais questionam os cenários de retomada dos negócios, e os impactos estruturais na economia.
A pesquisa de natureza descritiva e qualitativa, com análise quantitativa e qualitativa dos dados coletados. Participaram do estudo 132 empresas associadas da (ABRH-MG). Os questionários online foram respondidos por gestores de RH das empresas em junho de 2020. Para análise de dados, foi utilizado estatística descritiva e análise de conteúdo. São 4 categorias de análise: caracterização da pesquisa, home office prática ou alternativa, saúde mental e pandemia e preparativos para a retomada.
Evidenciou-se através do estudo a migração das empresas para o home office. Este modelo foi a estratégia possível para dar continuidade ao negócio de empresas não pertencentes ao grupo de serviços essenciais. Foi possível comprovar que a pandemia foi determinante para gerar preocupação com a saúde mental dos empregados e que essas ações serão mantidas na maioria das empresas durante a retomada. As empresas estão se preparando para a retomada das atividades presenciais sendo que a maioria delas tende a ser em formato híbrido.
No momento de pandemia as empresas se reinventaram, e traçaram alternativas para permanecerem com suas atividades mesmo em formato remoto. O momento de pandemia colocou luz às questões relativas à saúde mental, pois uniram fatores estressores como excesso de demandas de trabalho a insegurança com a doença e possibilidade de perda de emprego. As empresas participantes do estudo demonstraram que o momento é de preparação para a retomada das atividades presenciais, com uma preocupação do formato e atendendo às exigências governamentais. O futuro do trabalho se apresenta como híbrido.
CARLSSON-SZLEZAK, P.; REEVES, M.; SWARTZ, P. What Coronavirus Could Mean for the Global Economy. Harvard Business Review. Cambridge, 5 mar. 2020. Economy, p. 1-10. CARMO, K. A vez do home office. Admpro – Administrador Profissional, São Paulo, v. 43, n. 393, p. 21-27, 2020. SILVA, R. R. Home Officer: um surgimento bem-sucedido da profissão pós fordista, uma alternativa positiva para os centros urbanos. Revista Brasileira de Gestão Urbana, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 85-94, 2009.