Resumo

Título do Artigo

REVISITANDO E ATUALIZANDO AS FASES DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL: UMA PERSPECTIVA EXISTENCIAL
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Palavras Chave

Gestão de Pessoas
Gestão Existencial de Pessoas
Relações de Trabalho

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Temas Emergentes e Modismos em Gestão de Pessoas

Autores

Nome
1 - Renato Koch Colomby
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARANÁ (IFPR) - Campus Palmas
2 - Marcia Cristiane Vaclavik
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL (UCS) - Caxias do Sul
3 - Laura Alves Scherer
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA (UNIPAMPA) - Campus Santana do Livramento

Reumo

No campo acadêmico, após décadas de intensos debates sobre a área de Gestão de Pessoas e suas transformações classificadas por fases, é notório que ainda há limitações teóricas e práticas a serem endereçadas (Boxall, 2007; Collings et al., 2019). Ante a tantos desafios que se apresentam em contexto de intensas e complexas transformações relativas à organização do trabalho e à gestão de trabalhadores, argumenta-se que estamos diante de uma nova fase da Gestão de Pessoas.
Novos elementos passaram a fazer parte do campo modificando sobremaneira as formas de gestão, de trabalhar, viver e se relacionar, ou seja, que referem à própria existência. Assim, este ensaio teórico tem como objetivo propor uma nova lente analítica no campo da administração de recursos humanos, denominada “Gestão Existencial de Pessoas”. Por meio dela, entende-se que é possível reconhecer as diversas implicações das transformações da atualidade que se dão na relação vida-trabalho.
Resgata-se diversas possibilidades conceituais utilizadas na literatura sobre a Gestão de Pessoas para, então, trilhar a perspectiva histórica das fases da Gestão de Pessoas no Brasil. Esta revisão da literatura, de antemão, remete, em alguma medida, ao gerenciamento de ações que impactam à existência das pessoas e, aliado a mudanças contextuais, impulsionaram a proposição de um novo conceito.
O novo contexto tecnológico, associado às mudanças de contexto político, legal, econômico e social, tem mostrado que a indissociabilidade entre vida e trabalho tem se tornado cada vez mais real e presente nos mais distintos segmentos, organizações e profissões. Argumenta-se que a área de Gestão de Pessoas vem assimilando e incorporando tais mudanças, sobretudo, com base em três pilares essenciais: a) a flexibilidade laboral; b) a ubiquidade tecnológica digital; e c) a captura da subjetividade do indivíduo trabalhador. Tais pilares alicerçam o conceito de Gestão Existencial de Pessoas.
Sustenta-se que a gestão acontece a partir da relação vida-trabalho em que se entrecruzam aspectos relacionados à flexibilidade laboral e ubiquidade tecnológica digital que se refletem na captura da subjetividade do indivíduo trabalhador e, por sua vez, configuram a Gestão Existencial de Pessoas. As considerações finais apontam as potenciais contribuições teóricas e práticas, limitações e sugestões de estudos futuros, a partir da proposição de uma agenda para a continuidade da investigação envolvendo a Gestão Existencial de Pessoas.
Di Virgilio, F., Santomé, M. V. & Bolás, A. L. (2019). Social Media strategy within organizational communication: Major open issues and challenges. In F. Cantoni and G. Mangia (Eds.), Human Resource Management and Digitalization (pp. 51–69). Torino, Italia: Routledge. Legge, K. (2005). Human Resource Management. Rhetorics and Realities (Anniversary ed.). Palgrave Macmillan. Tose, M. D. G. L. (1997). A evolução da gestão de recursos humanos no Brasil. 127 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.