Resumo

Título do Artigo

Efeitos da Estratégia e da Cultura de Inovação na Sustentabilidade de Empresas Industriais Brasileiras
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Palavras Chave

Estratégia Empresarial
Cultura Organizacional
Sustentabilidade

Área

Estratégia em Organizações

Tema

Economia de Empresas, Instituições e Organização Industrial

Autores

Nome
1 - LUCIANA APARECIDA BARBIERI DA ROSA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA (IFRO) - Zona Norte
2 - Clandia Maffini Gomes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Programa de Pós-Graduação em Administração
3 - Waleska Yone Yamakawa Zavatti Campos
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO (PUC-RIO) - Departamento de Administração (IAG)
4 - Maria Carolina Rodrigues
Universidade do Algarve - CinTurs
5 - TAIS PENTIADO GODOY
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - santa maria

Reumo

A gestão da capacidade de inovação é considerada uma das mais importantes características das organizações competitivas (Welter et al., 2020). Nesse sentido, as empresas buscam constantemente reunir mecanismos, instrumentos e metodologias que possam garantir a capacidade de empreender inovações nas organizações (Nylund et al., 2021). Além disso, a inovação é o resultado da colaboração e do estabelecimento de alianças entre fornecedores, parceiros, clientes e uma variedade de stakeholders (Chesbrough & Bogers, 2014; Silva et al., 2019).
A sustentabilidade de empresas industriais brasileiras merece mais destaque com vistas a descortinar fatores internos (estratégia e cultura) capazes de fomentar melhores práticas ambientais. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo analisar as relações entre as dimensões da capacidade de inovação da empresa relacionadas à estratégia e cultura com o nível de sustentabilidade adotado pela empresa. Para tanto, foi empregado modelo de regressão linear múltipla em dados obtidos de empresas industriais brasileiras.
A estratégia de inovação e a cultura forte com foco na inovação são essenciais para o desenvolvimento da sustentabilidade, e são consideradas fomentadoras do desenvolvimento das empresas (Shahin et al., 2020). É imprescindível para as empresas analisarem os fatores organizacionais e internos que impulsionam a inovação, e maneira pela qual estratégias de inovação conduzem ao aumento da sustentabilidade por meio do avanço tecnológico e melhor uso de recursos (Boscoianu et al., 2018; Mousavi et al., 2019).
Estudo quantitativo, com 34 empresas industriais brasileiras associadas à ANPEI. Os dados foram coletados por meio de formulário eletrônico, a partir do qual foram realizados testes de correlação e de regressão linear múltipla.
Os resultados da correlação sugerem que as variáveis do estudo estão correlacionadas entre si, cujo coeficiente de correlação informa correlação moderada a forte. Já a análise de regressão múltipla indica que todas as variáveis independentes elencadas são estatisticamente significativas, cuja equação de regressão é: y = 0,61 x1 + 0,82 x2. As duas hipóteses do estudo foram suportadas, e assim, estratégia e cultura de inovação levam a maiores níveis de sustentabilidade nas empresas estudadas.
Por meio de regressão linear múltipla, evidenciamos, em primeiro lugar, que a estratégia de inovação está positivamente relacionada à sustentabilidade de empresas industriais brasileiras estudadas. Além disso, encontramos evidências de que a cultura de inovação está positivamente associada à sustentabilidade, de modo que, em conformidade à literatura, a cultura forte em prol da inovação leva a maiores níveis de sustentabilidade.
Shahin, A., Imanipour, N., Shahin, A., & Wood, L. C. (2020). An integrative approach for structuring and prioritising eco-innovation determinants with a survey in knowledge-based companies. Journal of Manufacturing Technology Management, 31(4), 799–824. Mousavi, S., Bossink, B., & van Vliet, M. (2019). Microfoundations of companies’ dynamic capabilities for environmentally sustainable innovation: Case study insights from high-tech innovation in science-based companies. Business Strategy and the Environment, 28(2), 366–387.