Resumo

Título do Artigo

ACEITAÇÃO DOS SERVIÇOS UBER: UMA ANÁLISE POR MEIO DO MODELO TAM ESTENDIDO
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Palavras Chave

Aceitação
Uber
TAM

Área

Marketing

Tema

Comportamento do Consumidor

Autores

Nome
1 - Edvania Eugenia da Silva
FACULDADE DOS GUARARAPES (FG) - Jaboatão dos Guararapes/PE
2 - Edvan Cruz Aguiar
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG) - UAAC

Reumo

Com o surgimento e evolução dos dispositivos móveis de acesso à internet, a busca por informação se torna cada vez mais constante. Um fator que pode ter relação com o crescente estudo da aceitação e uso de tecnologias nas duas últimas décadas. Dentre os fenômenos recentes desencadeados pela disseminação do acesso à web 2.0 por meio das tecnologias móveis, está o uso dos aplicativos móveis. No que se refere aos serviços de transporte, destaca-se o aplicativo Uber, que se trata de um modelo de negócio que faz uso de tecnologias da informação e comunicação para conectar motoristas a passageiros.
O risco percebido pelos consumidores no uso de tecnologias da informação e comunicação pode ser considerado um fator pertinente que ajuda a compreender melhor as razões pelas quais exista receio, no que se refere à aceitação e uso de tecnologias. A influência das tecnologias ao pensamento humano pode ser considerada como uma nova forma de mediação cognitiva, denominada Hipercultura. Diante do exposto, a presente pesquisa tem como objetivo: verificar o papel da hipercultura e do risco percebido enquanto variáveis mediadoras do Modelo TAM na aceitação dos serviços inerentes ao aplicativo Uber.
Baseado na problemática de uso em sistemas, Davis (1989) propôs o Modelo de Aceitação de Tecnologias (TAM), que não apenas explicava as causas que determinavam a aceitação dos computadores, mas também previa o seu uso. E em relação à tecnologias móveis, existe um aumento na procura por aplicativos de estímulo ao compartilhamento. No caso do aplicativo Uber, existe um diferencial, o custo final da viagem pago pelo cliente independe da distância, rota assumida ou mesmo do trânsito. Sendo necessária uma profunda compreensão acerca dos fatores determinantes da aceitação e uso dessas plataformas.
A corrente proposta de investigação assume natureza quantitativa de caráter descritivo, pois tem por objetivo investigar além da utilidade e facilidade percebida, o papel da hipercultura e do risco percebido na aceitação do aplicativo Uber. O estudo ainda se classifica como transversal. E com relação especificamente ao método de pesquisa abordado, o estudo adotou o survey online. Foi aplicado o modelo de aceitação de tecnologia (DAVIS, 1989), com escalas validadas, considerando as variáveis facilidade de uso e utilidade percebida enquanto antecedentes da aceitação e do uso do aplicativo Uber.
Todas as variâncias compartilhadas foram inferiores à variância extraída pelos itens que medem os construtos, indicando validade discriminante adequada. De acordo com os dados coletados, verifica-se uma familiaridade dos respondentes com a intenção de uso do aplicativo. O mesmo ocorre com a facilidade de uso. A intenção obteve a maior média (4,80) e o menor desvio padrão (0,38) nas respostas dos sujeitos de pesquisa. Conclui-se que as pessoas têm consciência dos benefícios que o aplicativo Uber pode proporcionar, assim como não sentem dificuldades em lidar com a tecnologia.
Em relação à operacionalização dos construtos teóricos, todas as escalas utilizadas atenderam aos níveis mínimos de confiabilidade considerados adequados pela literatura (MALHOTRA, 2006). Com todas apresentando valores entre 0,86 e 0,97 para o coeficiente alfa e entre 0,86 e 0,98 para a confiabilidade composta. Dessa forma, este estudo confirma que o modelo conceitual proposto é estatisticamente significativo quanto à explicação da intenção de uso do aplicativo Uber (seus serviços inerentes). Sendo a hipercultura e o risco percebido condições efetivas para se extrair valor das TIC's.
DAVIS, Fred D. Perceived usefulness, perceived ease of use and user acepptance of information technology. Mis Quarterly, v. 13, n. 3, p. 319-340, 1989. MALHOTRA, N, K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. (4a ed.). São Paulo: Prentice Hall, 2006.