Resumo

Título do Artigo

SLOW BEAUTY: Investigação do Consumo de Alternativas Sustentáveis de Cosméticos
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Palavras Chave

Slow beauty
Cosméticos
consumo sustentável

Área

Marketing

Tema

Comportamento do Consumidor

Autores

Nome
1 - Núbia Costa de Almeida Braga
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - FEAAC
2 - Ana Paula Moreno Pinho
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - FEAAC
3 - Áurio Lúcio Leocádio
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - PPAC

Reumo

O aumento da população aliado ao estilo de vida das pessoas têm proporcionado muitos problemas ambientais, tais como: mudanças climáticas, escassez de água, resíduos (Turn et al., 2018; Dhandra, 2019). Ancorado nos contextos de mudança observa-se a procura por produtos sustentáveis elaborados com ingredientes naturais desenvolvidos pela indústria de cosméticos (Fonseca-Santos et al., 2015). Faz emergir, também, a valorização da beleza feminina dando novo delineamento ao consumo denominado de Slow beauty, que propõe um olhar de beleza na troca de cosméticos tradicionais por sustentáveis.
Questão de pesquisa: Quais os motivos para o consumo de alternativas sustentáveis de cosméticos que promovem adesão ao movimento slow beauty? Objetivo geral: geral investigar os motivos para o consumo de alternativas sustentáveis de cosméticos que promovem a adesão ao movimento slow beauty. Objetivos específicos: i) caracterizar os tipos de cosméticos: sustentáveis, orgânicos, naturais e vegano como pertencentes ao slow beauty; ii) caracterizar o cenário de consumo desses produtos de cosméticos; iii) Descrever a cultura do Slow Beauty; iv) Investigar os fatores de adesão ao Slow Beauty.
O consumo é percebido como uma atividade que não se resume apenas em satisfazer as necessidades, mas sim orientada no âmbito do desenvolvimento econômico, social e ambiental (Wang, 2014). O slow beauty visa promover o uso de cosméticos sustentáveis, naturais e orgânicos comercializados em embalagens recicláveis, cuja produção e uso não agridem ao meio ambiente, sendo produtos utilizados com maior consciência e não testado em animais (Ermolaeva, 2019; Morais, 2019).
Essa pesquisa apresenta abordagem qualitativa, do tipo exploratória. A entrevista foi utilizada como instrumento para a coleta de dados, de modo a entrevista semiestrutura estava composta por questionamentos que contribuíram para os objetivos da pesquisa. Os sujeitos da pesquisa foram 8 pessoas do sexo feminino e 4 pessoas do sexo masculino. Os participantes são jovens, com nível superior completo e se ocupam das mais diversas profissões nas diversas regiões do Brasil. A análise dos dados foi realizada por meio da análise de conteúdo.
Através da análise de conteúdo emergiram sete categorias empíricas centrais: atitudes de consumo, cenário de consumo, atributos percebidos, saúde, grupos de referência, bem estar, produção e comercialização (categoria nova). Foi observado que novas subcategorias emergiram de outras categorias, como: cosmético artesanal da primeira categoria; adequação as necessidades e apoio a economia local da quarta categoria; influência da pandemia covid 19 da quinta categoria. essas categorias e subcategorias identificadas permeiam o movimento slow beauty.
A questão ambiental e a saúde são elementos fundamentais, se destacando no discurso de grande parte dos entrevistados. A composição dos produtos e adequação das necessidades surgiu como aspectos relevantes e os grupos de referência foi considerado importante na influência do consumo, além das redes sociais que tiveram um papel importante no fornecimento de informações. Os motivos que causaram maior resistência é o custo dos produtos a indisponibilidade desses produtos em estabelecimentos comerciais. . Notou-se que o consumo desses itens também se estende ao público masculino.
Dhandra, T.K. (2019). Achieving triple dividend through mindfulness: More sustainable consumption, less unsustainable consumption and more life satisfaction. Journal Ecological Economics, 161, 83-90;Fuchs, D. A. & Lorek, S. (2005) Sustainable consumption governance: a history of promises and failures. Journal of Consumer Policy, 28(3), 261-288;Ermolaeva, Y. V. (2019). New global sustainable consumption tendencies. Journal IIOAB, 10, 42-45. Jackson, T. (2014) Sustainable consumption. In: Atkinson, G.; Dietz, S.; Neumayer, E. & Agarwala, M. (Eds.), Handbook of Sustainable Development.