Resumo

Título do Artigo

COMO ATUAM OS CLUBES DE INVESTIDORES ANJO DE UNIVERSIDADES BRASILEIRAS
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Palavras Chave

investimento anjo
clube de anjos
universidade empreendedora

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de Base Tecnológica, Incubadoras e Parques Tecnológicos, Capital de Risco

Autores

Nome
1 - Massaro Henrique Nezeiro
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (MACKENZIE) - Higienópolis
2 - Soyoung Cho
-
3 - Victor Gabriel Zimmermann Alves
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (MACKENZIE) - Higienópolis
4 - Alexandre Nabil Ghobril
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (MACKENZIE) - Centro de Ciencias Sociais Aplicadas

Reumo

Muitas universidades no mundo têm implementado programas de educação empreendedora e estimulado a criação de startups inovadoras por seus alunos. Para apoiar esses projetos, criaram disciplinas específicas, núcleos de empreendedorismo, conexão com aceleradoras e ecossistemas de inovação. Algumas vão ainda mais longe, conectando os empreendedores com investidores, particularmente ex-alunos em busca de boas oportunidades de investimento e risco calculado. Isso gerou a criação de Clubes de Investimento Anjo, que é o objeto de estudo deste trabalho.
O objetivo geral da pesquisa é analisar a atuação dos clubes de anjos associados a importantes universidades no apoio à seleção e formalização dos investimentos em startups. Os objetivos específicos da pesquisa são: ampliar o conhecimento sobre investimento anjo; apresentar a dinâmica e os processos de investimento em clubes de anjo brasileiros; mostrar como os clubes de anjo ligados às universidades podem contribuir para a instituição e para a sociedade.
O trabalho parte do conceito de startup, seguindo para a apresentação dos ciclos de investimento, com ênfase nas alternativas para captação de recursos de empreendimentos early-stage. São discutidas as etapas de avaliação pelos investidores como a diligência e o valuation, bem como os critérios mais utilizados nessas operações. São também apresentados o conceito, a importância e o histórico de evolução do investimento anjo, bem como dados sobre o perfil do investidor e a formação dos clubes de anjo, em particular aqueles que nascem em cooperação com universidades no Brasil.
Do ponto de vista metodológico foi adotada uma abordagem qualitativa com base em um trabalho de natureza descritiva e exploratória. Foram aplicadas entrevistas semiestruturadas a para o grupo de quatro investidores anjo ligados aos clubes de investimento de universidades e 2 empreendedores investidos por esses clubes. Os dados foram tratados com base na técnica de análise de conteúdo, baseadas em Bardin (2011). Foram criadas categorias em por critérios de aproximação por semelhança de sentido ou por apresentar o mesmo valor semântico.
Foram extraídas categorias para o grupo de clube de anjos e para o grupo de empreendedores. Da parte do clube de anjos as categorias em destaque foram, dentre outros temas, a formação dos clubes de anjo e sua forma de atuação, da seleção de empresas e a contribuição e parceria com as universidades. Da parte dos empreendedores destacam-se temas como a apresentação de pitchs, Due diligence, valuation até o fechamento de contrato, instrumentos jurídicos e relação com os investidores anjo.
O trabalho concluiu que os clubes podem gerar um impacto positivo para as startups apresentam seus projetos nos clubes de anjo, seja pelo conhecimento e network de seus associados para apoiar o desenvolvimento do negócio, seja pelo capital aportado naquelas que são investidas e que viabilizam a alavancagem do negócio nos seus estágios iniciais. Para os investidores anjos, os clubes têm processos estruturados e os ajudam a tomar melhores decisões e adquirirem mais conhecimento.
ANJOS DO BRASIL. Informações sobre investimento anjo. Disponível em: http://www. anjosdobrasil.net/. Acesso em: 28 set. 2020. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Edições 70. Lisboa. Portugal, 2011. BLANK, S.; DORF, B. The Startup Owner’s Manual: The Step-By-Step Guide for Building a Great Company. Rio de Janeiro: John Wiley & Sons, 2012. BRASIL. Código Civil (2002). Código Civil - Lei 10406/02 n. 10406, de 10 de janeiro de 2010. Corte ou Tribunal. COELHO, G.F.; CAMINHA, L. Captação de Recursos por Startups. Rio de Janeiro: Grupo Almedina, 2020