Resumo

Título do Artigo

Geração de Ideias: A Experiência de Criatividade Aberta do Laboratório de Inovação Tecnológica e de Negócios do Ministério Público de Pernambuco
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Palavras Chave

Criatividade Aberta
Redes
Parcerias

Área

Gestão da Inovação

Tema

Redes, Ecossistemas e Ambientes de Inovação

Autores

Nome
1 - Manuella Gama
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - DCA
2 - Henrique Muzzio
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - DCA

Reumo

A criatividade aberta é a fase de geração de ideias de forma colaborativa, onde agentes internos e externos em conjunto e a partir de insights formulam uma ideia (não se tem ao final quem gerou a ideia, pois ela foi gerada de forma conjunta) e a inovação aberta é a fase da implementação da ideia realizada também a partir de agentes internos e externos (CHESBROUGH; 2003ª; MUZZIO, 2019).Partindo do princípio de que a criatividade individual emerge de um senso de criatividade através da prática coletiva, as articulações em redes possuem grande potencial para criar condições em que há emergência
Existem iniciativas de parcerias entre órgãos públicos e agentes sociais externos como empreendedores, startups, pesquisadores e autônomos que buscam criar e inovar. Um exemplo de iniciativa de parceria é a do Laboratório de Inovação Tecnológica e de Negócios do Ministério Público de Pernambuco (MPLabs - MPPE) que lançam chamadas de inovação aberta para que junto com agentes externos pudessem propor soluções de maneira colaborativa. Diante dessa problemática, a pergunta que guiou a execução dessa pesquisa é: Como ocorre o processo de geração de ideias através do fenômeno da Criatividade Aberta
A criatividade aberta é a capacidade de gerar e aprimorar ideias a partir da inspiração e/ou colaboração com agentes externos, por meio de parcerias formais ou informais, ocorridas em contextos físicos ou virtuais, que tem como intuito a ampliação da capacidade de inovar de indivíduos ou de firmas (2019, p. 1005).Ollila e Yström (2016) apontam a diversidade como fonte de criatividade e a existência de redes como um fator preponderante para que as práticas de inovação aberta aconteçam. Ao interagir com o seu ambiente interno e externo através das redes para acessar outros atores e recursos nece
Este estudo se caracteriza como sendo de natureza aplicada (LAKATOS; MARCONI, 2003), O paradigma de pesquisa é interpretativista (CRESWELL,2010), quanto aos procedimentos técnicos, este estudo foi realizado através do método de estudo de caso (YIN, 2005). A pesquisa foi realizada a partir de uma pesquisa empírica no lócus de investigação Laboratório de Inovação Tecnológica e de Negócios do Ministério Público de Pernambuco (MPLabs - MPPE) localizado na cidade do Recife. Os objetivos desse estudo são de finalidade exploratória e descritiva. Estas escolhas guiaram os procedimentos para coleta de
Ao total, 16 sujeitos foram entrevistados, sendo três mulheres (A2, B1, D1) e treze homens com idade entre 21 e 58 anos. Os entrevistados são atores que participaram das três chamadas de inovação aberta do MPPE e foram divididos em grupos, são eles: pesquisadores universitários, representantes de startups, representantes de empresas, funcionários do Porto Digital e representantes do MPPE que fazem parte do MPLabs. Tendo em vista o objetivo de manter o anonimato dos sujeitos de pesquisa, a identificação deu-se por meio de código em que os grupos foram sinalizados com as letras e os entrevistado
Nossas evidências indicam que a geração de ideias aconteceu principalmente a partir de interações e diálogos entre todos os stakeholders internos e externos, através de momentos, eventos e ambientes físicos e virtuais criados pelo MPPE e pelo Porto Digital para promover essa constante troca de informações. Houve também uma intensa participação de atores ligados diretamente com o problema, sejam eles internos ou externos a instituição. Os atores participaram de vários momentos de exposição e imersão profunda nos problemas e juntos começavam e gerar ideias sobre os desafios lançados pelo MPPE.
MUZZIO, H. Criatividade aberta: proposição teórica de análise a partir dos espaços de coworking. Interações, Campo Grande, MS, v. 20, n. 4, p. 1005-1018, 2019. MUZZIO, H.; GONÇALVES, B. S. C.; COSTA, C. Open creativity: Increased creativity due to network relationships in coworking environments. International Journal of Innovation and Technology Management, Prelo, 2021. MUZZIO, H.; PAIVA F. A pertinência de adequação da gestão criativa à identidade do indivíduo criativo. Contextus - Revista Contemporânea de Economia e Gestão, v. 13, n. 3, p. 139-155, 2015. CHESBROUGH, H. W. Business model inno