Resumo

Título do Artigo

ECONOMIA DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO E VISÃO BASEADA EM RECURSOS: UMA ANÁLISE DA COMPLEMENTARIDADE A PARTIR DO MAPA COGNITIVO DOS CONTRATOS
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Palavras Chave

eficiência
limitação
ativos específicos

Área

Estratégia em Organizações

Tema

Economia de Empresas, Instituições e Organização Industrial

Autores

Nome
1 - Fernanda Cristina Ferro Malacoski
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM) - Programa de Pós Graduação em Administração
2 - Rejane Heloise dos Santos
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM) - Maringá
3 - Camila da Silva Bassanello
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM) - Maringá

Reumo

Existe um esforço para explicar os limites de uma empresa a partir da inserção de novos elementos que justifiquem como a ECT e a VBR podem ser utilizadas em conjunto para abordar assuntos relativos à firma. A firma na VBR, com Wernerfelt (1984), Barney (1991), Barney e Clark (2007) e Peteraf (1993) é entendida, como um conjunto de recursos estratégicos. A VBR pode ser caracterizada como uma teoria que busca explicar o desempenho conforme a empresa lida com os recursos que possui. Na ECT (WILLIAMSON, 1985) a firma é vista como uma estrutura de governança para organizar as transações, tornando p
Utilizar argumentos sobre a possibilidade de utilizar a VBR e ECT em conjunto para entender o limite da firma, o problema desta pesquisa é compreender como a VBR e a ECT se complementam? Com isso, o objetivo deste trabalho é realizar um quadro integrativo da VBR e ECT, a partir da inferência de um Mapa Cognitivo para a Estratégia. A partir desse mapa, será possível inferir relações com o Mapa Cognitivo do Contrato, proposto por Williamson (1985).
Na perspectiva da ECT, o trabalho de Coase (1937) foi o pioneiro ao discutir os custos de transação como elementos que definiriam as firmas. Porém, segundo Ménard (2018), o trabalho posterior de Williamson (1985) que identificou atributos das transações que influenciam na escolha da estrutura de governança mais adequada, de modo a gerar eficiência. Wernerfelt (1984), Barney (1991) e Peteraf (1993) permitiram o desenvolvimento da VBR e contribuições posteriores de Teece, Pisano e Shuen (1997) tornaram clara a posição da VBR no campo estratégico como uma teoria voltada para a eficiência da firm
A VBR é voltada a eficiência, pois possui foco no baixo custo, na qualidade superior, nos recursos específicos e economização dos recursos. A ECT faz parte do ramo da eficiência, pois busca a economização dos custos de funcionamento do sistema econômico por meio de adoção de estrutura de governança adequada aos atributos da transação, tais como, recursos específicos.
A complementaridade é justificada a partir das limitações das duas teorias. Primeiro, a VBR com foco interno na criação de valor não expande a análise para considerar como a criação de valor pode ser comprometida por meio de problemas de negociação e funcionamento do sistema econômico. Segundo a ECT com foco na organização econômica trabalha com o limite da firma sendo determinado pelos custos de funcionamento do sistema econômico, mas não considera as capacidades que a empresa possui na decisão de internalizar ou não essas atividades. Com a complementaridade, pode analisado como acontece a cr
TEECE, D. J.; PISANO, G.; SHUEN, A. Dynamic Capabilities and Strategic Management. Strategic Management Journal, v. 18, n. 7, p. 509-533, aug., 1997. WILLIAMSON, O. E. The economic institutions of capitalism: firms, markets, relational contracting. China social sciences publishing house chengcheng books LTD, 1985.