Resumo

Título do Artigo

Rede de cooperação na criatividade, inovação e coopetitividade: Uma análise a partir das empresas juniores das Instituições de Ensino Superior de Pernambuco
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Palavras Chave

Criatividade
Inovação
Coopetição

Área

Gestão da Inovação

Tema

Redes, Ecossistemas e Ambientes de Inovação

Autores

Nome
1 - Adriano Carlos Chihanhe
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - Recife
2 - Henrique Muzzio
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - DCA

Reumo

As redes de cooperação constituem estratégias para a sustentabilidade das empresas pela complementaridade de competências, o que permite a captura de recursos, conhecimentos, experiências e inspirações criativas para o desenvolvimento e aprimoramento da inovação. As redes constituem estratégias coopetitivas para as empresas, pois são mecanismos de interação, confronto e aquisição de diferentes tipos de conhecimentos, enriquecendo a empresa pela complementaridade de sinergias (Julien, 2010) e ampliação das fontes de captação de diversos recursos essenciais para a inovação nas organizações
As Empresas Júniores são entidades sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira e expostas à escassez de recursos de diversa ordem incluindo experiências para o desenvolvimento de soluções inovadoras, daí que a atuação em rede complementa as ações internas, pois os atores externos constituem fontes complementares de recursos, o que torna as redes indispensáveis como estratégia para a coopetitividade das empresas, daí que, como a articulação em rede contribui para a criatividade, inovação e coopetitividade das Empresas Júniores das Instituições de Ensino Superior de Pernambuc
As redes organizacionais, são conexões interdependentes (Gu et al., 2016), compostas por atores que se relacionam com objetivos comuns (Belestrin & Verschoore, 2016). A coopetição é um jogo em que os atores interagem com bases parcialmente convergentes e com interesses sobrepostos (Fernandes et al., 2019). A criatividade e inovação é impulsionado pelas redes de cooperação pelo acesso à recursos externos e valiosos (Soukup Filho et al., 2015). O Movimento Empresas Júniores centra-se no desenvolvimento de experiência prática empresarial dos estudantes da graduação (Brasil Júnior, 2015)
A pesquisa é qualitativa. Foi feita a análise e interpretação das ações desenvolvidas pelos gestores para o fortalecimento da cooperação entre EJs e outras organizações. A estratégia de pesquisa escolhida foi o Estudo de Caso, sendo realizado um estudo empírico profundo e exaustivo nas EJs do Estado sobre a implementação da cooperação como estratégia para criatividade, inovação, por meio da descrição, compreensão e interpretação do caso em estudo. A coleta de dados foi feita por meio das entrevistas semiestruturadas e foram entrevistados 14 gestores de EJs.
A rede de cooperação promove a união de sinergias e complementaridade nas ações de prestação de serviços das EJs, resultando em soluções mais completos, inovadores e de qualidade, pela união de expertises entre os membros que integram as EJs. A colaboração entre as empresas juniores estudadas facilita a alavancagem mútua entre as EJs, pois as interações constantes permitem que os membros das empresas troquem visões sobre os processos organizacionais de outras firmas e readaptando à realidade interna, equilibrando o desempenho as mesmas. Coopetividade resulta da troca de informações, projetos c
A rede de cooperação das EJs das IES do estado de Pernambuco não é densamente conectada, sendo que cooperação é promovida por meio da FEJEPE e Brasil Júnior que articula as atividades da rede aos níveis do estado e nacional. A rede revela abertura para a cooperação com atores externos, o que o que fornece insights adicionais para as EJs do estado. A rede de cooperação, promove a criatividade necessária para o desenvolvimento de processos e serviços inovadores pela possibilidade de troca de experiências, conhecimentos, informações entre os atores da rede
Gnyawali, D. R., Madhavan, R., He, J., & Bengtsson, M. (2016). The competition–cooperation paradox in inter-firm relationships: A conceptual framework. Industrial Marketing Management, 53, p. 7-18. Varda, D. M., Retrum, J. H. (2015). Collaborative performance as a Function of network members Perceptions of success. Public Performance & Management Review, 38, p. 632-653,. DOI: 10.1080/15309576.2015.1031006 Zeng, S. X., Xie, X., & Tam, C. M. (2010). Relationship between cooperation networks and innovation performance of SMEs. Technovation, 30 (3), p. 181-194.