Resumo

Título do Artigo

UMA ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MARANHENSES PARA A REPÚBLICA POPULAR DA CHINA
Abrir Arquivo

Palavras Chave

Comércio exterior
Balança comercial maranhense
Comércio exterior maranhense com a China

Área

Estratégia em Organizações

Tema

Estratégia Internacional e Globalização

Autores

Nome
1 - WALBER LINS PONTES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA) - Departamento de Ciências Contábeis, Ciências Imobiliárias e Administração
2 - Camila Rafaele Monteiro Pontes
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE) - Programa de Pós-Graduação em Administração
3 - Luciana Santos Paes
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA) - São Luís

Reumo

O contexto econômico global é marcado pela interação entre diversos países, enredados pela interdependência de relações comerciais formadas entre as nações. No que se refere à relação comercial brasileira, nota-se a influência chinesa sobre os índices de exportação e importação. A influência chinesa estende-se à região nordeste, onde o país asiático é um dos principais receptores de mercadorias nordestinas (BRASIL, 2019). Os índices econômicos do estado do Maranhão são influenciados pelas ações de promoção ao comércio exterior e conta com uma forte presença da República Popular da China.
No intuito de descrever a relação entre a economia maranhense e as exportações com destino a China que a pesquisa traz como problema: Quais as características do comércio exterior maranhense com a República Popular da China? A escolha do tema foi feito visando a compreensão sobre as interações comerciais do estado do Maranhão com a China no que concerne à relação comercial estabelecida entre ambos, à balança comercial e as exportações destinadas ao país. O objetivo a ser alcançado pela pesquisa é o entendimento das características das exportações maranhenses para a República Popular da China.
Os estudos sobre a economia internacional e comércio exterior têm o objetivo de compreender os mecanismos das trocas comerciais e descrever métodos que garantam vantagens na venda e compra de mercadorias a nível internacional. Assim, o resgate teórico sobre o tema abrangeu a ótica das teorias de comércio internacional e das diferentes percepções da obtenção da vantagem no comércio entre nações, além dos conceitos referentes à balança comercial e sua contextualização de acordo com as características do comércio exterior brasileiro e, em uma perspectiva regional, o comércio exterior maranhense.
O estudo pode ser classificado como exploratório, assumindo também um enfoque qualitativo descritivo. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o tema para compor o referencial teórico. A coleta e análise de dados foi realizada a partir de informações disponibilizadas por órgãos governamentais, como o Ministério da Economia, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços  (MDIC), plataforma Comexstat, Classificação Uniforme para o Comércio Internacional (CUCI), Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
De forma geral, ao contrário das exportações, a participação do Maranhão nas importações ficou abaixo do percentual registrado no primeiro ano. Observa-se que o comércio exterior maranhense passa por variações em razão das altas e baixas do mercado internacional, principalmente em relação aos seus principais compradores: China, Canadá e Estados Unidos. Constata-se, ainda, que a pauta exportadora maranhense é composta principalmente por produtos primários, como produtos agrícolas ou minerais, seguindo o comportamento das exportações brasileiras para o país asiático.
Constatou-se que, em anos anteriores ao ano de 2016, a balança comercial maranhense apresentava déficit em valor e volume de exportações, com um superávit nos anos seguintes, ampliando a participação do Estado em relação ao Brasil, garantindo o primeiro lugar no ranking das exportações maranhenses para a China.. Os produtos mais exportados foram identificados como produtos básicos, primários provenientes da agricultura e extração de minério. Embora a china seja o principal destino das exportações maranhenses, ainda representa um pequeno percentual se comparado aos demais estados do Brasil.
BAUMANN, R. Economia internacional: teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004; BRASIL. Ministério da Indústria e Comércio. Comex Vis 2019. Brasília, DF, 2019. Disponível em: www.mdic.gov.br. Acesso em: 3 jun. 2019; CARBAUGH, R. J. Economia internacional. São Paulo: Pioneira; Thomson; Learning, 2004; CASTRO, R. G. Relações Econômicas Internacionais. Brasília, DF: Vestcon, 2004; GONÇALVES, R. Economia política internacional: fundamentos teóricos e as relações internacionais do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 319 p.