Tecnologia e Sustentabilidade, Inovação e Sociedade
Autores
Nome
1 - Alan Kleiton Cardoso Feitosa UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade da Universidade Federal do Ceará
2 - Etienne Unias de Vasconcelos UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - PPAC
3 - Augusto Cézar de Aquino Cabral UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade - FEAAC
4 - Sandra Maria dos Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade
Reumo
A adoção de ecoinovações tem se tornado cada vez mais importante para as empresas, na medida em que torna os produtos e serviços mais sustentáveis, tanto em termos econômicos, quanto em questões socioambientais. No caso das construtoras essa relação é maior, haja vista o alto volume de material descartado e o consequente impacto ambiental.
Essa busca pela sustentabilidade, em determinados processos, pode ou não resultar na diminuição de custos, em ganhos na qualidade e na produtividade, no aumento das vendas, entre outras situações operacionais. É nesse sentido que se deve avaliar se a adoção de ecoinovações pode proporcionar vantagem competitiva em relação aos concorrentes que não as utilizam. Tendo em vista essa perspectiva, o objetivo geral da pesquisa é investigar de que modo à adoção de ecoinovações gera vantagem competitiva para as construtoras.
A fundamentação teórica, destacando-se as bases conceituais acerca de Vantagem Competitiva em Custos, Diferenciação e Enfoque, Recursos e Capacidades Dinâmicas, desdobrando-se sobre A ecoinovação e suas estratégias.
Quanto aos aspectos metodológicos, a natureza desse estudo é quantitativa, tendo como foco a análise de dados primários obtidos por meio de um questionário respondido por gestores de 15 construtoras da cidade de Fortaleza/CE. O questionário foi fundamentado em Maçaneiro e Cunha (2017) e Porter (1990).
A análise das respostas obtidas foi realizada em três fases: na primeira se investigou descritivamente as questões dos dois constructos; na segunda fase foram testadas a diferença entre os portes das construtoras utilizando-se o teste de Wilcoxon; na terceira fase foram feitas as correlações entre duas variáveis.
A conclusão a que o estudo chegou foi que as construtoras que adotam práticas ecoinovativas proativas possuem vantagem competitiva em custos, em diferenciação, em enfoque e em capacidades dinâmicas, mas não em recursos.
Porter (1990); Barney (2011); Maçaneiro (2010); Carillo-Hermosilla, González e Könnölä (2009); Maçaneiro e Cunha (2017); Barbiere e Santos (2010); Chen, Lai e Wen (2006); Oliveira (2015) ; Ireland, Hoskisson e Hitt (2015).