Resumo

Título do Artigo

ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO PARA STARTUPS
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Palavras Chave

Estratégias de inovação.
Startups.
Parceria organizacionais.

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de Base Tecnológica, Incubadoras e Parques Tecnológicos, Capital de Risco

Autores

Nome
1 - Ronalty Oliveira Rocha
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS) - Programa de pós graduação em administração - PROPADM
2 - Maria Elena Leon Olave
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS) - Programa de Pós-graduação em Administração -PROPADM e PROFIAP
3 - Edward David Moreno Ordonez
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS) - DCOMP - Departamento de Computação
4 - Lucas Gabriel Bezerra Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS) - Campus São Cristóvão
5 - Joangela de Oliveira Santos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS) - Administração

Reumo

Empresas startups têm assumido importante papel como promotoras da inovação (HUNT, 2013). Startups são empresas que têm a inovação em seu núcleo (RIES, 2012), são orientadas pela tecnologia da informação (ROBEHMED, 2013) e detém grande potencial de crescimento (SHONTELL, 2014). Dada a ênfase da inovação como instrumento para alcance e manutenção de vantagens competitivas, seja em grandes organizações, pequenos negócios e, especialmente, em empresas startups, torna-se relevante, também, analisar quais as estratégias para inovação têm sido adotadas por estes negócios.
O problema identificado neste estudo foi: Como startups de tecnologia da informação implementam estratégias para inovação? Para solução do problema foi adotado o seguinte objetivo: Analisar as principais estratégias para inovação utilizadas por startups de tecnologia da informação.
Em empresas startups as estratégias para inovação são operacionalizadas com o auxílio de múltiplas funções, atores e recursos que formam um conjunto expandido de competências divergentes que são necessárias para transformar ideias inovadoras em inovações economicamente bem-sucedidas (DOLOREUX, 2013). Por essa razão, para esse tipo de negócio, as estratégias de parcerias organizacionais (LICHTENTHALER, 2011), parcerias com cientes (CROPLEY; KAUFMAN; CROPLEY, 2011), inovação aberta (CHESBROUGH, 2012) e internacionalização (REN; EISINGERICH; TSAI, 2015) apresentam maior potencial de sucesso.
Desenvolveu-se, neste estudo, uma pesquisa de abordagem qualitativa, classificada como exploratória e descritiva, quanto aos seus objetivos. A coleta de dados foi realizada pelo uso de um roteiro de entrevista semiestruturado, aplicado a gestores de startups de tecnologia da informação. As evidências foram analisadas por meio da análise de conteúdo.
A cooperação organizacional é realizada com empresas correlatas e de outros ramos empresariais. Na estratégia de parceria com clientes, as startups investem tempo e buscam absorver sugestões dos consumidores mesmo sem que haja uma parceria explícita. Sobre inovação aberta uma das startups demonstrou desenvolver, parcialmente, essa estratégia, pelo diferenciado grupo de agentes que fomentam o negócio de permuta multilateral. A prática de internacionalização não é frequente nas startups pesquisadas, contudo, estas reconhecem que a atuação em ambientes estrangeiros fomenta a prática de inovação.
A cooperação organizacional é realizada com empresas correlatas e de outros ramos empresariais. Na estratégia de parceria com clientes, as startups investem tempo e buscam absorver sugestões dos consumidores mesmo sem que haja uma parceria explícita. Sobre inovação aberta uma das startups demonstrou desenvolver, parcialmente, essa estratégia, pelo diferenciado grupo de agentes que fomentam o negócio de permuta multilateral. A prática de internacionalização não é frequente nas startups pesquisadas, contudo, estas reconhecem que a atuação em ambientes estrangeiros fomenta a prática de inovação.
AGRAWAL, A.; BHATTACHARYA, S.; HASIJA, S. Cost-Reducing Innovation and the Role of Patent Intermediaries in Increasing Market Efficiency. Production and Operations, Management Society, v. 25, n. 2, February, p. 173–191, 2016. BELKAHLA, W.; TRIKI, A. Customer knowledge enabled innovation capability: proposing a measurement scale. Journal of knowledge management, v. 15, n. 4, p. 648-674, 2011. CHESBROUGH, H. Inovação aberta: como criar e lucrar com a tecnologia. Porto Alegre: Bookman, 2012. 241 p.