Resumo

Título do Artigo

ATUAÇÃO DE REDE COOPERATIVA NA REGULARIZAÇÃO DE USO DO TERMINAL TURÍSTICO BARRA-FUNDA (SP) APÓS IMPLANTAÇÃO DA ZONA MÁXIMA DE RESTRIÇÃO DOS FRETADOS
Abrir Arquivo

Palavras Chave

Cooperativa
Mobilidade Urbana
Transporte Fretado

Área

Tecnológica

Tema

Operações

Autores

Nome
1 - Eduardo Cabrini Pompone
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Memorial
3 - Geraldo Cardoso de Oliveira Neto
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Memorial
4 - Ana Cristina de Faria
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Memorial

Reumo

A implantação de medidas legais, tal como a Lei Municipal nº 14.933 de 05/06/2009, que instituiu a Política de Mudança do Clima no Município de São Paulo e definiu que o Poder Público Municipal deveria estabelecer as regras gerais de circulação, parada e estacionamento de ônibus fretados; restringiram a circulação de veículos fretados na cidade de São Paulo fez com que houvesse migração dos pontos e parada das empresas que praticavam essa modalidade de transporte.
As estações do sistema de transporte sobre trilhos ofertado pela Empresa A permitem interações com outros modais, como: trem metropolitano, ônibus urbano, ônibus intermunicipal,ônibus interestadual, automóveis e bicicletas.O caso estudado neste relato foi desenvolvido na Estação Palmeiras-Barra Funda, localizada na região oeste da cidade de São Paulo, por onde passam mais de 200 mil usuários por dia, tendo sido considerada a estação de maior fluxo de pessoas em 2014.
A questão que direcionou o desenvolvimento deste relato técnico é: Como redes de cooperação auxiliaram a normatizar a utilização do Terminal Turístico da Barra Funda? Para responder a esta questão e resolver os problemas supracitados, o objetivo deste relato técnico é descrever a atuação de redes de cooperação para resolver o conjunto de problemas de mobilidade urbana gerado pelo aumento de demanda pelo uso do espaço do Terminal Turístico Barra Funda para parada de embarque e desembarque.
A intervenção proposta consistiu na implementação de um controle de acesso, executado pelos representantes das empresas envolvidas que fiscalizavam o acesso de todos os veículos que tentavam adentrar o espaço com base em uma relação com todas as empresas autorizadas a acessar o espaço. Os veículos que não estavam relacionados eram obrigados a desviar a rota e recebiam um folheto com informações referentes às exigências necessárias para acessar o Terminal Turístico Barra Funda.
Coube à equipe de segurança pública a responsabilidade de fiscalizar os veículos e impedir o acesso de empresas não autorizadas. Foi constatada a prática de transporte irregular de passageiros por veículos que não detinham autorização para realizar transporte na modalidade fretamento. Por meio dos mecanismos mútuos de colaboração, alcançou-se êxito na normalização de utilização do espaço, otimizando a mobilidade urbana do local e, por consequência, a mobilidade das pessoas que o utilizam.
O resultado do conjunto de ações e empresas envolvidas propiciou a normatização de utilização do espaço com menor impacto na região, uma vez que as especialidades de cada empresa puderam ser postas em prática, permitindo suporte e cooperação mútua entre as partes. A regulamentação de utilização do espaço diminuiu a intensidade de veículos que procuravam esse local como espaço para realizar suas paradas e permitiu melhor fluxo na utilização por parte das empresas autorizadas.