Resumo

Título do Artigo

REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS SOCIAIS, MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS, COMPLEXIDADE E ESTILO DE VIDA DE LIDERANÇAS BRASILEIRA E INTERNACIONAIS NA UNI-YÔGA
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Palavras Chave

Representações e Práticas Sociais
Mudanças Organizações e Complexidade
Estilo de Vida e Liderança

Área

Consórcio Doutoral

Tema

Estudos Organizacionais

Autores

Nome
1 - Helio Alves da Cruz
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI (UNIASSELVI) - FADESC

Reumo

Num mundo em que a função do empresário adquire crescente conteúdo social, não somente ele como os que dele dependem, isto é, empregados e trabalhadores, estão compelidos à observância da chamada ética da responsabilidade (GUERREIRO RAMOS, 1983). Portanto, a cumplicidade entre os indivíduos, a sociedade e as organizações, formam um elo de variáveis auto-dependentes. O objetivo desta pesquisa pode ser assim definido: Investigar as práticas e representações sociais de lideranças da Uni-Yôgano Brasil e no Exterior sobre o seu estilo de vida.
Este estudo pretende compreender as representações sociais das lideranças organizacionais da Uni-Yôga. O estilo de vida ocidental contemporâneo sofre influência da tradição oriental por diversas formas e as Práticas Sociais. Conforme já visto, há poucos estudos acadêmicos no Brasil sobre Yôga. Considerando-se uma combinação da teoria das representações sociais com o paradigma da complexidade, este estudo é pioneiro. Parece-nos que este tipo de investigação tem forte convergência com temas emergentes ou dimensões fundamentais nos estudos das organizações do século XXI (CHANLAT, 2000).
Moscovici (2008) destaca os aspectos relacionados à teoria das representações sociais: crença coletiva e sua significância, saberes populares, senso comum, conflito entre o individual e o coletivo na realidade social, coexistência entre os indivíduos e o sistema, transformações cognitivas, compreensão e dinamismo da sociedade, complexidade e elasticidade, resolução de problemas, dicotomias entre o indivíduo e o coletivo.
A pesquisa qualitativa mostra-se adequada neste projeto em razão da complexidade e multiplicidade de valores, crenças, hábitos, percepções e principalmente em função das características peculiares do objeto de pesquisa. Este tipo de pesquisa tem sido desenvolvido por autores que trabalham com a TRS, embora esta teoria também seja utilizada com metodologia de pesquisa quantitativa (ABRIC, 2001; LANE, 2004; SPINK, 2004; SOUZA FILHO, 2004; DUVEEN, 2007; MOSCOVICI, 2007). As informações foram coletadas por meio de entrevistas em profundidade, observação direta e documentos.
As lideranças das seis unidades da rede Uni-Yôga situadas Brasil e no Exterior serão a população alvo deste estudo. Estas unidades são credenciadas pelo Método DeRose de ensino e prática do SwásthyaYôga, denominado Yôga Antigo (DeROSE, 1996). A coleta de dados ocorrerá por meio de análise documental, observação e entrevistas abertas com roteiro semi-estruturado. As entrevistas serão realizadas com as lideranças de unidades da rede Uni-Yôga sediadas no Brasil e no Exterior.
Nesse sentido, as investigações sobre valores e práticas poderiam contribuir com a meta central dos estudos críticos em administração, qual seja, compreender algumas dimensões fundamentais ou esquecidas nas pesquisas sobre organizações (CHANLAT, 2000). A Uni-Yôga, conforme a figura acima, equilibra-se sobre os pilares da hierarquia, da administração participativa e de um conjunto de práticas e valores. Esses pilares expressam a combinação complexa de valores, práticas e princípios administrativos característicos tanto do Oriente como do Ocidente.
CHANLAT, J. F. Ciências sociais e management: reconciliando o econômico e o social. São Paulo: Atlas, 2000. GUERREIRO RAMOS, A. Administração e contexto brasileiro: esboço de uma teoria geral da administração. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. da Fundação Getulio Vargas, 1983. MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. 5ª ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2007. MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 3ª ed. Porto Alegre: 2007. WOOD JR., T. Mudança organizacional. Revista de Administração de Empresas – RAE. São Paulo, v. 32, n. 3, p. 74-87, jul./ago. 1992.