Resumo

Título do Artigo

RENOVAÇÃO DE FROTA VIA LOCAÇÃO DE VEÍCULO POR ASSINATURA: UM ESTUDO FOCADO EM TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS
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Palavras Chave

Transporte Rodoviário;
Terceirização: Locação de Veículos;
Custos.

Área

Artigos Aplicados

Tema

Operações

Autores

Nome
1 - Rodolfo Felipe Cavalcanti Domingues
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE) - Mata Norte
2 - Erica Fernanda Olimpio da Silva
Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo - FEA/USP
3 - Livia Vilar Lemos
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE) - Campus Mata Norte
4 - Maria Luciana de Almeida
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE) - Campus Mata Norte

Reumo

A logística é uma área que atua diretamente com o transporte, o que a insere como elo entre as organizações e o cliente final. A terceirização vem avançando cada vez mais, não sendo apenas atividade de apoio, agora ela chega às atividades fim, envolvendo as competências centrais das organizações. Esse trabalho tem como objetivo analisar a viabilidade da renovação de frota, em uma transportadora de médio porte, por meio do uso da modalidade de terceirização via locação de veículos por assinatura. Espera-se contribuir para o segmento trazendo evidências sobre essa forma de terceirização.
A questão dos custos possui grande relevância na tomada de decisão, visto que o total dos gastos, custos incluídos nessa operação, deve ser repassado para o valor final cobrado ao cliente. Tendo em vista a grande participação do transporte rodoviário de cargas no escoamento da produção na economia brasileira, é relevante conhecer aspectos sobre a aplicabilidade da gestão de frota nas empresas que atuam com TRC, porque este é um dos pontos chave de uma operação logística. Devido à complexidade envolvida na operação via TRC faz-se necessário um rigoroso controle e gestão da frota.
A terceirização de frota via assinatura funciona de forma que a empresa contratante após assinatura do contrato recebe os caminhões novos, mas mantém por completo a operação, da mesma forma que faria com uma frota própria. Quanto às vantagens tem-se: foco no negócio principal; economia de recursos; e mais agilidade na tomada de decisão e como desvantagens: dependência dos serviços; dificuldade para o controle da qualidade; e menor flexibilidade. Identificou-se a necessidade de ampliação e renovação da frota de veículos, sendo proposta a terceirização na modalidade locação por assinatura.
Utilizando frota por assinatura não haverá a necessidade de um alto aporte financeiro, melhorando o fluxo de caixa e permitindo a liberação deste recurso. A intervenção perpassa as seguintes etapas: Diagnóstico dos processos envolvidos na gestão de frota da empresa; Levantamento de dados para conhecimento dos custos da frota própria; Cálculo e análise dos custos da frota realizados por meio de planilhas eletrônicas; Cotações junto às locadoras prestadoras do serviço de assinatura veicular; Comparação, por tipo de veículo, entre os custos da frota própria e das cotações da assinatura veicular.
Em relação à operação foi possível notar a ausência de uma gestão de frota, sobretudo, no concernente a realização de um controle dos custos de manutenção, visto que a frota é própria e envelhecida. Com o objetivo de propor um processo de gestão e controle da frota da Transrota, fez-se um levantamento de dados, buscando mensurar de forma mais fidedigna possível a realidade da situação dos veículos da empresa na operação intermunicipal. Com base nessas informações será possível fazer um redimensionamento da frota de veículos, tornando-a mais adequada à demanda da operação em questão.
Optando pela renovação de frota, por meio da assinatura de veículos, a empresa poderá, já no primeiro mês, reduzir os custos variáveis, sobretudo com manutenção e mão de obra externa. Esse estudo evidenciou a viabilidade da renovação de frota, em uma transportadora de médio porte, fazendo uso da terceirização via locação de veículos por assinatura. No entanto tem-se como limitação a falta de um histórico de dados dos custos da frota própria atual, o que acarretou no uso do mês de coleta de dados como referência, contudo a gestão informou que não havia variações significativas.