Resumo

Título do Artigo

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO EM PORTUGAL: Reflexões acerca dos Prémios EmpreendeXXI - 2022
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Palavras Chave

Inovar
Tecnologia
Premiação

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de Base Tecnológica, Incubadoras e Parques Tecnológicos, Capital de Risco

Autores

Nome
1 - Antônio Oscar Santos Góes
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ (UESC) - DCAC - Departamento de Ciências Administativas e Contábeis
2 - Alfredo Dib
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ (UESC) - Universidade Estadual de Santa Cruz

Reumo

O empreendedorismo é considerado uma força vital para o setor econômico mundial, através da inovação. Os organismos internacionais incentivam o empreender em suas diretrizes, estudos e procedimentos para as ações econômicas. Os governos envidam esforços para atividades que proporcionem o crescimento econômico e social. O empreendedorismo pode ser um mecanismo de apoio ao desenvolvimento econômico, promoção e manutenção de empregos, criação de novas empresas, dinamização e inovação da economia e, evidentemente, geração de riqueza. Observa-se a importância do empreendedorismo para a sociedade
Este artigo demonstra a premiação empresas inovadores em Portugal pelo banco BPI e em Espanha pela CaixaBank, DayOne. A premiação apoia o desenvolvimento das start-ups em Portugal e fomenta o crescimento do ecossistema empreendedor/inovador. Este paper verifica o empreendedorismo e a inovação através dos Prêmios EMPREENDEXXI. Para o alcance do objetivo central, têm-se dois propósitos: a) descrever os procedimentos do prêmio EMPREENDEXXI e suas entidades patrocinadoras, b) especificar as atividades desenvolvidas pelos empreendimentos: LUGGit, de Ílhavo (Aveiro-PT) e Fidufoods, de Setúbal (PT)
O empreendedorismo é entendido como um fenômeno social que trabalha com negócios tradicionais, novos negócios, envolvendo a produção, distribuição, oferta e demanda de bens (concretos) ou serviços (abstratos) com ou sem inovação, em todos os campos da sociedade, desde o labor individual até grandes corporações, de iniciativa própria até estabelecimentos globais, de atitudes e comportamentos autônomos do empreendedor, em síntese, acredita-se que em qualquer atividade da sociedade há um espírito empreendedor. Outro aspecto evidenciado na questão empreendedora é a inovação (SCHUMEPTER, 1985)
A pesquisa foi básica, exploratória, bibliográfica, documental, qualitativa, telematizada, iconográfica. A pesquisa básica focou nas teorias científicas. Explorou o conteúdo de empreendedorismo e inovação. Expôs os conceitos com uma visão de pesquisadores do Brasil e de Portugal (bibliográfica). Os documentos serviram para identificar os prêmios, os ganhadores e como o incremento dos negócios são expostos em um evento de divulgação. Preferiu-se a investigação qualitativa para obter informações aprofundadas (com certo limite). Garimpou, nos meios informacionais: conteúdos, imagens e artigos.
Os resultados expuseram que as premiações impulsionam o empreendedorismo, valorizam o trabalho das empresas, respondem os principais desafios da sociedade (produtos), como aceleram o crescimento e a expansão global. Os prêmios estimulam a criatividade, o foco no inovar e a perpetuação no mercado, além das compensações monetárias de 6.000 euros, dos acessos a um programa de formação internacional em Silicon Valley e mentoring especializado. As demandas sociais são atendidas, em parte. Entretanto, os benefícios ofertados são poucos, parcos, quando analisados por um país, ou mesmo mundialmente.
O objetivo deste paper revelou, ao verificar duas organizações premiadas, que o empreendedorismo e a inovação fazem parte da dinâmica empresarial na oferta de bens e serviços. A LUGGit, de Ílhavo (Aveiro-PT) demonstrou o quão ideias bem trabalhadas podem geram negócios com resultados no mercado. A Fidufoods, de Setúbal (PT), mesmo a trabalhar com atividades tradicionais, inovou, focou um nicho de mercado e de crescimento exponencial, alimentação saudável, além de trabalhar segurança alimentar. Peter Drucker identificou que o empreendedor se equipara a ele próprio como ferramenta da inovação.
BESSANT, Jonh; PAVIT, Keith; TIDD, Joe. Gestão da inovação. BECKER, Elizamar R. (Trad.). – 3 ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. Drucker, Peter F. (1986), Inovação e Espírito Empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Pioneira. (1986) GOES, ANTÔNIO O.S. O PANORAMA EMPREENDEDOR NA CIDADE DE ITABUNA-BAHIA-REGIÃO CACAUEIRA: riscos, limites e desafios. Tese (Doutorado) ISEG – Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa. PT, p. 420. 2012. MANUAL DE OSLO. Proposta de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnológica, OECD, Tradução FINEP, 2005.