Resumo

Título do Artigo

A RELAÇÃO ENTRE AS METODOLOGIAS COLABORATIVAS E OS ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE KOLB: UM ESTUDO COM DISCENTES DE UM CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL
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Palavras Chave

Metodologias ativas,
ensino-aprendizagem
universidade

Área

Ensino e Pesquisa em Administração

Tema

Ambientes de ensino-aprendizagem

Autores

Nome
1 - Alan Carlos Franco Costa
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB) - Campus IV
2 - Thales Batista de Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB) - Campus IV
3 - Cibelle da Silva Santiago
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB) - Centro de Ciências Aplicadas e Educação

Reumo

O processo de ensino-aprendizagem envolve a atuação dos docentes e discentes num sentido mútuo de colaboração. Parte-se do pressuposto de uma educação superior que deve ocorrer por meio do fomento das metodologias colaborativas, já que elas têm se posicionado como uma das formas eficazes de qualificar o processo formativo. Ademais, é necessário considerar a relevância dos estilos de aprendizagem dos discentes ao planejar a utilização de metodologias colaborativas em sala de aula, primando pela razão de contribuir com a aquisição de habilidades mais adequadas à formação profissional.
O problema reside na percepção que os estudantes têm sobre o uso das metodologias colaborativas, no sentido de verificar o quanto que elas contribuem para a formação profissional, a partir dos estilos próprios de aprendizagem. Nesse ponto, questiona-se: qual a relação existente entre as metodologias colaborativas e os estilos de aprendizagem dos estudantes concluintes do curso de Administração? O objetivo geral se propõe a compreender a relação existente entre as metodologias colaborativas e os estilos de aprendizagem de alunos concluintes de um curso de Administração.
No referencial teórico, discorreu-se sobre as Metodologias Colaborativas, que são pautadas por uma perspectiva andragógica (SANTOS; LIMA, 2021), buscando compreender sua conceituação e desdobramentos quanto às possibilidades de aplicabilidade em sala de aula, bem como seus desafios. Além disso, focou-se nos Estilos de Aprendizagem propostos por Kolb (1984), apresentando os quatro estilos: Experiência Concreta (sentir), Observação Reflexiva (refletir), Conceitualização Abstrata (pensar) e Experimentação Ativa (fazer). Esse esteio teórico dará sustentação para as discussões dos resultados.
Os métodos utilizados são a abordagem quantitativa-descritiva a partir de um estudo de caso, com pesquisa de campo (MARCONI; LAKATOS, 2022). A coleta de dados ocorreu por meio de questionário aplicado em março/2023 presencial, aos estudantes do último ano do curso de Administração da Universidade Federal da Paraíba, Campus IV. Também foi aplicado aos discentes o Inventário dos Estilos de Aprendizagem de Kolb (1984), para identificar os estilos de aprendizagem dos estudantes do curso pesquisado. A análise da pesquisa consistiu na estatística descritiva.
Os discentes de Administração possuem alto nível de conhecimento sobre as metodologias colaborativas utilizadas pelos professores, sendo que o Estudo de Caso, o Fórum de debates e os Seminários são as que os alunos perceberam serem utilizadas com mais frequência pelos docentes do curso. As metodologias colaborativas que mais contribuem para o aprendizado dos alunos de Administração, são o fórum de debates, no estudo de caso, nos seminários e nas visitas técnicas. Já os Estilos de Aprendizagem do Inventário de Kolb que predominam nos estudantes, são o Convergente e o Assimilador.
A partir das análises feitas, conclui-se que os estudantes do curso de Administração da UFPB/CCAE aprendem mais com metodologias que os ajudem a pensar e fazer (Estilo Convergente) por se tratar de alunos pragmáticos, assim como colocá-las em prática por meio de exemplos teórico/analíticos (Estilo Assimilador). Isso aponta para o entendimento de quais são as metodologias colaborativas que mais contribuem para o aprendizado, e que foram apontadas nesse estudo, como o fórum de debates, o estudo de caso, os seminários e as visitas técnicas.
KOLB, D. A. Experiential learning: experience as the source of learning and development. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice Hall, 1984. SANTOS, B. K.; LIMA, T. B. Conhecimentos sobre estratégias de ensino ativas: revelações e constatações no corpo docente de um curso de contábeis em uma instituição de ensino superior brasileira. Revista GUAL, Florianópolis, v. 14, n. 2, p. 96-118, maio-agosto 2021. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia Científica. Disponível em: Minha Biblioteca, (8th edição). Grupo GEN, 2022.