Resumo

Título do Artigo

CONFLUÊNCIA E ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DOS GESTORES DE UMA EMPRESA DE CONSTRUÇÃO A SECO
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Palavras Chave

Confluência Orçamentária
Orçamento Participativo
Construção a Seco

Área

Finanças

Tema

Contabilidade para usuários internos

Autores

Nome
1 - Elisa Flizicoski
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA (UEPG) - Ciências contábeis
2 - KHEOMA DOS SANTOS MENDES
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA (UEPG) - Ponta Grossa
3 - Antonio Nadson Mascarenhas Souza
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) - Curitiba - Jardim Botânico

Reumo

Em empresas de comércio o orçamento empresarial é uma ferramenta de extrema importância, não apenas para controle de gastos, mas também para o planejamento financeiro e ferramenta para apoio a decisões gerenciais Carpes et al. (2008) e Frezatti et al. (2009). Autores como Lidiaa (2015) aponta que o papel do orçamento vai além da função de limitar gastos, mas também cita a ligação do orçamento com a melhoria de desempenho da empresa, assim como Mucci et al. (2016) que elaborou um estudo sobre as diversas funções do orçamento dentro da empresa.
De que forma é configurada a confluência e o orçamento participativo dos gestores de uma empresa de construção a seco? Para responder a tal questão este estudo teve como objetivo verificar de que forma é configurada a confluência e o orçamento participativo dos gestores de uma empresa de construção a seco.
O orçamento participativo ocorre quando subordinados estão envolvidos na negociação e na definição das metas orçamentárias, não sendo um orçamento imposto pela cúpula administrativa. Assim, a empresa poderá ter como política tal tipo de orçamento, em função de vários motivos como: comunicação aberta, informação descentralizada, interação entre os colaboradores e liberdade de expressão segundo Lavarda e Almeida (2013).
A pesquisa é denominada estudo de caso e, segundo Yin (2015), é um método para compreender as manifestações organizacionais, grupais, individuais e sociais. Seguiu-se o protocolo de pesquisa de Yin (2015), com alguns ajustes devido ao ambiente de pesquisa e ao tempo de estudo aos métodos utilizados.
A pressão é exclusivamente em relação ao orçamento definido. Outro ponto importante levantado nessa fase do estudo foi que dos 6 entrevistados 4 citaram quanto a maturidade e empatia dos gestores ao participar do orçamento, já que segundo eles nesse momento o gestor possa contestar por valores maiores do que ele realmente precisa, sendo que assim o trabalho frente a gestão de despesa não precisaria ser tão próximo além de poder se beneficiar e utilizar em sua gestão de equipe, gastando por exemplo com confraternizações.
através deste estudo, foi verificado como os gestores enxergam a participação e o compartilhamento das informações orçamentárias, além de entender junto aos tomadores de decisão suas dificuldades frente ao orçamento, de modo que futuramente seja estudada internamente pela empresa uma nova forma de elaboração orçamentária através dos resultados dessa pesquisa.
Frezatti, F., Nascimento, A. R. D., & Junqueira, E. (2009). Desenvolvimento da pesquisa em Contabilidade Gerencial: as restrições da abordagem monoparadigmática de Zimmerman. Revista Contabilidade & Finanças, 20, 6-24. Lavarda, C. E. F., & Almeida, D. M. (2013). Participação orçamentária e assimetria informacional: um estudo em uma empresa multinacional. BBR-Brazilian Business Review, 10(2), 74-96. Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso-: Planejamento e métodos. Bookman editora. Mucci, D. M., Frezatti, F., & Dieng, M. (2016). As múltiplas funções do orçamento empresarial. Revista de Administração.