Resumo

Título do Artigo

A Crise Suscita a Força: Evidências da Resiliência Financeira da Rede EBSERH diante à Crise da Covid-19
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Palavras Chave

Resiliência Financeira
EBSERH
COVID-19

Área

Administração Pública

Tema

Gestão em Saúde

Autores

Nome
1 - Aline Duarte da Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - Recife
2 - Ana Lucia Fontes de Souza Vasconcelos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - Ciências Contábeis
3 - Maurício Assuero Lima de Freitas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais
4 - RAIMUNDO NONATO RODRIGUES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - CCSA

Reumo

Considerando o contexto das organizações públicas, Barbera et al. (2017) indica que quando ocorrem choques ou crises e estas afetam as finanças de governos, a forma com que essas organizações reagem e se recuperam é chamada de resiliência financeira governamental. Este estudo objetiva examinar se a vulnerabilidade e a capacidade de antecipação (proxies de resiliência) possuem correlação com a capacidade de enfrentamento ao vírus (mensurada por procedimentos realizados em cada unidade hospitalar vinculada à rede).
O problema motivador da presente pesquisa: "Quais as evidências de resiliência financeira dos Hospitais Universitários Federais vinculados à EBSERH diante à crise da COVID-19?" O objetivo do presente estudo é examinar se a vulnerabilidade e a capacidade de antecipação (proxies de resiliência) possuem correlação com a capacidade de enfrentamento ao vírus (mensurada por procedimentos realizados em cada unidade hospitalar vinculada à rede) dos Hospitais Universitários Federais vinculados à EBSERH no enfrentamento da crise financeira da pandemia da Covid-19 no período de 2020 a 2021.
O presente trabalho concentra sua atenção nos hospitais vinculados à EBSERH em um contexto pandêmico. Abordando, especificamente, o aspecto financeiro, a reação financeira, também denominada de resiliência financeira, este conceito nos remete aos denominados choques, os quais representam quaisquer eventos externos ou internos inesperados, cujos impactos tenham sido significativos e duradouros nas finanças de uma organização, afetando negativamente sua posição financeira e possivelmente ameaçando sua sobrevivência (Saliterer; Jones; Steccolini, 2017).
Adotou-se a estratégia de pesquisa documental e quantitativa, no intuito de alcançar o objetivo proposto, o qual é examinar se a vulnerabilidade e a capacidade de antecipação (proxies de resiliência) possuem correlação com a capacidade de enfrentamento ao vírus (mensurada por procedimentos realizados em cada unidade hospitalar vinculada à rede) dos dos Hospitais Universitários Federais vinculados à EBSERH no enfrentamento da crise financeira da pandemia da Covid-19 no período de 2020 a 2021.
No intuito de realização da análise dos dados da pesquisa, realizou-se por meio da análise descritiva e da Correlação de Spearman, utilizando dados divulgados pela DOF e, em consonância, com os elementos localizados nos relatos integrados do período. Com relação à tabulação dos dados, esta foi realizada no software Microsoft Excel. Quanto à Correlação foi desenvolvida por meio do software estatístico Jamovi.
O presente estudo identificou que há correlação entre as variáveis estudadas, esta se mostra moderada entre os indicadores de vulnerabilidade e antecipação. A partir dos testes, é possível verificar a tomada de decisão rápida e a preparação orçamentária após o choque inicial. As medidas adotadas tiveram continuidade e aperfeiçoamento durante o período, demonstrando uma capacidade de enfrentamento eficaz.
Barbera, C. (2017). Patterns of Financial Resilience in Italian Municipalities. Public Policy and Governance, 153–171. https://doi.org/10.1108/s2053-769720170000027009 Duit, Andreas. Resilience Thinking in Public Administration Research and Practice. Public Administration, v. 94, n. 2, p. 364–380, jun. 2016. Disponível em: . Acesso em: 12 out 2022. Saliterer, I., Jones, M., & Steccolini, I. (2017). Introduction: Governments and Crises. Public Policy and Governance, 1–16. https://doi.org/10.1108/s2053-769720170000027001