Resumo

Título do Artigo

GESTÃO DO CONHECIMENTO: ESTUDO DE CASO SOBRE COMUNIDADES DE CONHECIMENTO E PRÁTICAS VIRTUAIS IMPLANTADAS NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
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Palavras Chave

Integrantes
Gestão do conhecimento
Motivação

Área

Estudos Organizacionais

Tema

Aprendizagem nas Organizações

Autores

Nome
1 - JESSICA ALINE CONCEICAO XAVIER
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ - Piracicaba
2 - Letícia Oliveira dos Ouros
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - USP - Pecege

Reumo

Com os avanços na área de gestão estratégica de negócios, há um crescimento do interesse pela temática de aprendizagem organizacional (Argote, 2011). Para Khedhaouria e Jamal (2015), como uma das estratégias de primeira ordem para negócios de sucesso, tornou-se imprescindível um olhar atento a modelos de gestão que tenham como premissa o conhecimento compartilhado. Conhecimento é a informação aplicada à tomada de decisão em um determinado contexto e por sua vez, a capacidade da organização de trabalhar esse conhecimento no contexto da empresa é conhecida sob o nome de gestão do conhecimento.
analisar o engajamento dos colaboradores em relação a comunidades de conhecimento e práticas implementada em uma grande empresa de construção civil.
Um processo de gestão de conhecimento bem estruturado permite que as organizações se desenvolvam competitivamente no mercado onde atuam (Khedhaouria e Jamal, 2015). As comunidades de práticas segundo Wenger e Snyder (2000) são grupos de pessoas que compartilham um interesse comum, se reúnem de forma regular e interagem em torno de um domínio de conhecimento específico. Essas comunidades são caracterizadas pelo engajamento mútuo, pelo compartilhamento de informações, pelo aprendizado conjunto e pela construção de um senso de identidade e pertencimento compartilhado. Segundo Loon (2019), a gest
A pesquisa aborda o engajamento e o perfil dos colaboradores em comunidades de conhecimento e práticas e conhecimento. Portanto utilizamos estudo de caso único, analisando sob diferentes perspectivas dos participantes e não participantes das comunidades de conhecimento e da empresa. Esta pesquisa tem o papel exploratório pois buscou a possibilidade de comparação de evidências (Hartley, 1994; Yin, 2006). A lógica utilizada para o estudo de caso considerou a proposta de Stake (1998).
Os resultados apontam ser necessário manter constante mapeamento do perfil dos colaboradores na empresa buscando identificar metodologias, modernizações de acesso e assertividade nas comunicações de ações para manter o engajamento nas comunidades de conhecimento e práticas virtuais.
O investimento em ações para fomentar o engajamento nas comunidades de práticas podem influenciar no número de pessoas engajadas na comunidade. Carreira e idade pode estar relacionada também com um planejamento estratégico da carreira associado a participação nas comunidades de prática. Possível claramente observar que quanto mais jovem, menos engajado o funcionário está em relação ao ambiente das Comunidades. Essa diferença entre idade e tempo de empresa pode estar relacionada a atuação como aprendizes ou como mentores, porém são necessários estudos futuros.
Wenger, E., Snyder W.M. (2000). Communities of Practice: The Organizational Frontier. Harvard Business Review.Stake, R. E. (1998). Case Studies. Em N. K. Denzin & Y. S. Lincoln. Strategies of Qualitative Inquiry. Sage Publications. 445–454. Nonaka, I.; Takeuchi, H. (1997). Criação do Conhecimento na Empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997.