Resumo

Título do Artigo

COMO PODEMOS CARACTERIZAR UMA EPISTEMOLOGIA DA CIBERCULTURA? Reflexões a Partir da Teoria Crítica
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Palavras Chave

Epistemologia
Cibercultura
Teoria Crítica

Área

Estudos Organizacionais

Tema

Epistemologias e Ontologias em Estudos Organizacionais

Autores

Nome
1 - Taynãh Marques de Lira Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - PROPAD

Reumo

Compreendendo a administração como um campo científico formado por pesquisadores das mais variadas inclinações paradigmáticas, é importante considerar que a busca por conhecimento não deve ser feita de modo a definir melhores caminhos e torná-los verdades absolutas, pelo contrário, é preciso que possamos sempre questionar, a fim de se chegar a novas compreensões. Além disso, é fundamental concentrar-se no contexto em que aquela ciência está se desenvolvendo, de modo que ela se adapte às necessidades daquela comunidade específica, que precisa fomentar esses debates para evoluir.
Este ensaio busca empreender uma discussão teórico conceitual acerca do esforço em apontar possibilidades para se pensar a cibercultura, enquanto campo de conhecimento em expansão. Assim questionamos: Como podemos caracterizar uma epistemologia da cibercultura? Para responder essa questão, o argumento que fundamenta esse conhecimento é de que, sob a égide do arcabouço teórico-metodológico da Teoria Crítica, compreendemos que a cibercultura demonstra um caráter crítico e político, em consonância com as proposições epistemológicas das abordagens críticas.
Começamos trazendo uma breve elucidação acerca do desenvolvimento do conhecimento científico e dos paradigmas na área de administração. Uma reflexão sobre a construção do conhecimento a partir das contribuições da Teoria Crítica. Propusemos um entrelaçamento dessas duas abordagens para caracterizar uma epistemologia que sustenta a construção epistemológica da Cibercultura.
Nessa perspectiva, entendemos que a tecnologia está sempre sujeita à política e os processos não pautados por ela podem, não apenas possibilitar a exploração crítica e emancipatória das novas tecnologias, mas também debater questões psicológicas, econômicas, sociais e ambientais resultantes dos desenvolvimentos inerentes ao mundo capitalista. Nesse sentido, a cibercultura revela o potencial revolucionário das novas tecnologias na vida cotidiana, como quando os indivíduos usam dispositivos para se integrar aos movimentos políticos e sociais globais sem perder conexão com o ativismo local.
Mediante alinhamento aos construtos supracitados, argumentamos que o conhecimento que fundamenta e caracteriza a cibercultura se desenvolve sob o arcabouço da Teoria Crítica e aponta para um delineamento de um conhecimento político, haja vista a tendência a reforçar aspectos de combate e afrontamento às abordagens positivistas/funcionalistas de compreensão das realidades sociais, bem como da necessidade de emancipação dos sujeitos e de uma produção científica que seja crítica e reflexiva.
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