Resumo

Título do Artigo

PASSANDO O TEMPO ONLINE: uma revisão sistemática da literatura sobre Cyberloafing
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Palavras Chave

Cyberloafing
Revisão Sistemática de Literatura
Local de Trabalho

Área

Tecnologia da Informação

Tema

Aspectos Comportamentais e Decisórios da TI

Autores

Nome
1 - Fernando Araújo Braz
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - Programa de Pós-Graduação em Administração
2 - Eliete dos Reis Lehnhart
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Programa de Pós Graduação em Administração
3 - DEBORA BOBSIN
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Departamento de Ciências Administrativas

Reumo

O cyberloafing vem sendo investigado desde o início do uso da tecnologia da informação no local de trabalho (Lim, 2002), visto as facilidades disponibilizadas pelos dispositivos. Neste sentido, Wu et al. (2021) evidenciou em sua revisão de literatura três grandes marcos para a temática: emergente (1997-2001); exploração (2002-2013) e de florescimento (2014-presente). É nesta última fase, que os estudos buscam compreender como mensurar o cyberloafing, quais antecedentes e como mitigar os prejuízos da prática.
O presente trabalho buscar ampliar o estudo de Wu et al. (2021), investigando a partir de suas premissas como se encontra o estado da arte do cyberloafing a partir da fase de florescimento. Para tal, o objetivo deste estudo consiste em verificar como se desenvolveu o tema Cyberloafing no período de 2014 a 2022.
Primeiramente o cyberloafing foi definido como o uso da internet ou dispositivo, tanto da organização quanto pessoal, para qualquer atividade voluntária e sem foco (Lim, 2002). Bock e Ho (2009) acrescentam que a prática pode derivar de qualquer engajamento que não envolva sua atividade fim (trabalho). Fatores como o tédio, estresse e dependência de internet são antecedentes que podem levar os indivíduos a praticar o cyberloafing. Os impactos positivos do cyberloafing estão ligados à redução do estresse e do tédio, enquanto o lado negativo diz respeito à perda de engajamento e produtividade.
Após a aplicação dos parâmetros para inclusão e exclusão dos trabalhos, o corpus textual resultou em 71 documentos. Os artigos estão distribuídos em 29 países, sendo a Turquia, China e Estados Unidos os que mais publicam sobre o tema, enquanto o Brasil apresentou somente 1 trabalho na base do estudo. Um total de 198 autores e 55 períodicos diferentes foram registrados. A distribuição anual dos artigos evidencia que o tema obteve um crescimento no período pandêmico e o mapeamento evidenciou 5 clusters presentes, com os principais nós sendo Cyberloafing e Cyberslacking.
O estudo possibilitou evidenciar que a temática se mantém em constante crescimento, com destaque para o período pós pandêmico, que devido à uma maior exposição às tecnologias levou os indivíduos a praticarem mais cyberloafing. Os principais aspectos que são estudados no cyberloafing se mantém concentrados nas características individuais, micro pausas durante o trabalho e os antecedentes/preditores do cyberloafing. Os termos com maior ocorrência em publicações são: performance no trabalho; local de trabalho; estudantes; dependência da internet e uso da internet.
Bock, G., & Ho, S. K. (2009). Non-work related computing (NWRC). Communications of the ACM, 52(4), 124–128. https://doi.org/10.1145/1498765.1498799 Lim, V. K. G. (2002). The IT way of loafing on the job: Cyberloafing, neutralizing and organizational justice. Journal of Organizational Behavior, 23(5), 675–694. https://doi.org/10.1002/job.161 Wu, J., Song, M., Ugrin, J. C., Liu, L., & Zhu, T. (2021). Cyberloafing Research 1997-2019: A Citation-based Literature Review. Organizacija, 54(2), 98–111. https://doi.org/10.2478/orga-2021-0007