Resumo

Título do Artigo

MAPEANDO AS PESQUISAS SOBRE SOBREVIVÊNCIA DE EMPRESAS E CAPITAL HUMANO
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Palavras Chave

Revisão Bibliométrica
Longevidade Empresarial
Recursos Humanos

Área

Estudos Organizacionais

Tema

Comportamento Organizacional

Autores

Nome
1 - Bianca Beatriz Windberg
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS (DERI)
2 - Vitória Benedetti de Toledo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - Programa de Pós-Graduação em Agronegócios
3 - Letícia de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - Faculdade de Ciências Econômicas

Reumo

Há diversos fatores que influenciam na sobrevivência das empresas, entre os mais citados estão o tamanho da empresa (MUSSO; SHIAVO, 2008, GIOVANETTI; RICCHIUTI; VELUCCHI, 2009), o acesso ao crédito (MUSSO; SHIAVO, 2008, SILVA; SACCARO, 2021), o tempo de vida da empresa no mercado (BESSER; MILLER, 2013), o grau de concentração (DE SILVA; MCCOMB, 2012, HUGGINS et al., 2017), entre outros. No entanto, evidencia-se pouca discussão a respeito da qualificação da mão de obra na longevidade.
Diante desse contexto, elaborou-se a seguinte pergunta de pesquisa: Qual é o atual estado da arte envolvendo o capital humano e a sobrevivência de empresas nos últimos 30 anos? A fim de sanar essa dúvida objetivou-se com a realização desse trabalho investigar a produção científica sobre capital humano e sobrevivência de empresas nos últimos 30 anos.
A análise de sobrevivência busca identificar a probabilidade de uma observação não falhar até determinada data (GIOLO; COLOSIMO, 2006). No caso da sobrevivência de empresas estuda-se a probabilidade de encerrar suas atividades em um período estipulado (CESPEDES, 2018).
Os temas relacionados às novas empresas, gênero do empreendedor, crescimento da empresa, inovação, startup, incubadora e visão baseada em recursos são assuntos mais recentes na análise de sobrevivência de empresas e capital humano. Os estudos que se referem às novas empresas, analisam o impacto das mesmas na probabilidade de sobrevivência. Teoricamente, novas empresas apresentariam maior probabilidade de fracassar em comparação com empresas já existentes, fundar um negócio, em geral, é mais complexo, demorado e arriscado (ROCHA et al., 2015).
Constata-se que o número de publicações sobre o tema de capital humano e sobrevivência de empresas ainda é escasso, mas têm apresentando crescimento ao longo dos anos. Observando os artigos publicados, identifica-se que o assunto é pouco centralizado, sendo estudado por um grande número de autores e publicado em diferentes periódicos. Os termos relacionados ao capital humano e empreendedorismo são os que mais se destacam, o empreendedorismo é frequentemente estudado em vista que a maioria dos autores analisam o capital humano do empresário.
GIOLO, S. R.; COLOSIMO, E. A. Análise de Sobrevivência Aplicada. Brasil: Blucher, 2006. GIOVANETTI, G.; RICCHIUTI, G.; VELUCCHI, M. Size, innovation and internationalization: a survival analysis of Italian firms. Applied Economics. v. 43, n.12, p. 1511-1520, 2009. MUSSO, P.; SCHIAVO, S. The impact of financial constraints on firm survival and growth. Journal of Evolutionary Economics, v. 18, p. 135–149, 2008. SILVA, N.; SACCARO, A. Efeitos do BNDES Finame nas firmas brasileiras: uma análise de sobrevivência para os anos de 2002 a 2016. Estud. Econ. São Paulo, v.51, n.1, p.169-206, 2021