Habilidades e competências
Jovens e o mundo do trabalho
Indústria plástica
Área
Gestão de Pessoas
Tema
Carreiras de Pessoas e Organizações
Autores
Nome
1 - Simone Schambeck Andrade Milack UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (UNISUL) - Tubarão
2 - Marcelo da Silva Lole UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (UNISUL) - Içara
3 - Stephane Louise Boca Santa UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (UNISUL) - Pedra Branca
4 - Thiago Coelho Soares UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (UNISUL) - Pedra Branca
5 - Ivone Junges UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (UNISUL) - Tubarão
Reumo
A empregabilidade dos jovens é um desafio permanente em todos os países. A pandemia trouxe ainda mais dificuldades para o jovem. A educação, as habilidades e competências relacionadas a um determinado trabalho, estão diretamente relacionados ao resultado e também, ao bem-estar no trabalho. A operacionalização da formação de habilidades pode ser desafiadora e influenciada pelos investimentos feitos na educação de jovens, sendo assim, uma questão sensível para países em desenvolvimento (KRISHNAKUMAR; NOGALES, 2020).
O estudo apresenta a seguinte pergunta de pesquisa: como formar as habilidades e competências necessárias demandadas para a inserção dos jovens trabalhadores pelo segmento das indústrias plásticas de Orleans? Para responder a essa pergunta de pesquisa tem-se o seguinte objetivo geral: identificar as habilidades e competências necessárias para a inserção dos jovens trabalhadores no segmento das indústrias plásticas de Orleans para a proposição de qualificação profissional.
As competências humanas são reveladas quando as pessoas agem diante de determinadas situações profissionais com as quais se deparam (ZARIFIAN, 1999). As competências neste sentido, servem como ligação entre as condutas individuais e a estratégia da organização (PRAHALAD; HAMEL, 1990). Neste sentido, a habilidade refere-se ao saber como fazer algo ou a capacidade de um indivíduo fazer uso produtivo do conhecimento a partir de conhecimentos armazenados em sua memória e utilizá-los em uma ação (Brandão e Borges-Andrade, 2007).
Quanto aos objetivos, a pesquisa se caracteriza como exploratória. Quanto à abordagem, a pesquisa é qualitativa. O estudo também utilizou Levantamento Documental. O instrumento utilizado foi um roteiro de perguntas semiestruturas para a realização de entrevistas com duração de aproximadamente 30 minutos com pessoas estratégias da área de pessoas em empresas selecionadas, considerados estes como sujeitos da pesquisa, sendo de fundamental importância a realização das entrevistas. Foram selecionadas 15 indústrias plásticas.
Quanto a dificuldade de profissionais com as habilidades e competências, tem-se que 100% respondeu que sim. Destaca-se como perfil profissional mais adequado à indústria: comprometimento, proatividade e conhecimento. Há maior abrangência a faixa etária dos 20 aos 35 anos como candidatos aos empregos. Quanto ao nível de escolaridade, ensino técnico possui um percentual maior, com 46,15%, seguido do ensino médio com 23,07%. Uma proposta de curso para a formação de jovens profissionais foi apresentada a fim de contribuir com a empregabilidade de jovens de Orleans.
Para atender as necessidades do mercado de trabalho e corresponder às necessidades do setor produtivo, é necessária a contínua capacitação dos atuais profissionais e, principalmente preparar os jovens para a inserção no mundo do trabalho de acordo com as tendências setoriais voltadas para a indústria moderna. Este foi o principal pressuposto da pesquisa e que ficou evidenciado nos achados do estudo.
KRISHNAKUMAR, J.; NOGALES, R. Education, skills and a good job: a multidimensional econometric analysis. World Development, v.128, p. 104842, 2020.
ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova Lógica. São Paulo: Atlas, 2001.
PRAHALAD, C.K; HAMEL, G. A competência central da corporação. Harvard Business Review, n. 68, p. 79-91, 1990.
BRANDÃO, H.P.; BORGES-ANDRADE, J.E. Causas e efeitos da expressão de competências no trabalho: para entender melhor a noção de competência. Rev. Adm. Mackenzie, v.8, n.3, São Paulo, p. 32-49, 2007.